Rolim de Moura, considerada o “Berço Político” do estado de Rondônia está vivendo o momento de muitas especulações, isso por que um site da cidade de Porto Velho, a quase 500 km de distância, onde veiculou uma matéria intitulada “Farra com o dinheiro Público na Câmara de Rolim de Moura”, e reproduzida por este site. (relembre o caso aqui)
Nossa reportagem não parou enquanto não conseguisse as informações do que estava ocorrendo dentro da casa de leis de Rolim de Moura, por si, muito competente em seus atos, indicações, requerimentos e aprovações de leis, bem como no que tange as fiscalizações do município, e conseguimos conversar com um vereador que nos informou sobre o que pode ter havido neste caso, conforme passaremos a descrever.
É fato e verídico que no ano de 2017, o ex-presidente, vereador Aldair Júlio em conjunto com os demais vereadores, conseguiu devolver para a prefeitura o montante de R$ 311.399,29, oriundos de economia.
A poucos meses, chegando no final de mais um ano legislativo, agora com a presidência do Vereador Dr. Lauro, surgiu a sugestão de dois vereadores para que o mesmo estudasse a possibilidade de se criar um “fundo” visando uma melhor aplicação dos valores da economia.
Diante da sugestão, o Presidente Dr. Lauro teria realizado uma reunião fechada com todos os vereadores e colocado a sugestão, mas não ficou acordado nenhum acordo se o dinheiro da economia que seria devolvido a prefeitura iria ou não para este “fundo”, decisão está que seria tomada em futura reunião entre os vereadores.
Para explicar, o “fundo” sugerido por dois vereadores, e colocado em discussão pelo Presidente, seria um “fundo” que no final do ano, seria chamado o Prefeito e seus Secretários, e após estudar qual secretária estaria com maior necessidade de tal dinheiro, este dinheiro seria direcionado a este setor, mas o dinheiro não ficaria nos cofres da câmara, como noticiou a notícia.
É verdade que o presidente Dr. Lauro leva a sua gestão de “mãos fechadas”, não liberando diárias e nem outras disponibilizações financeiras a qualquer custo, fato que é sempre comentado por todos os vereadores que estes jornalistas já conversaram.
Sobre a obra de uma faixada na frente do prédio da câmara, que conforme um assessor nos informou anteriormente, não foi confirmada pelo vereador, ouvido pela nossa reportagem, mas afirmou que algumas melhorias poderiam ser empregadas, mas não seria gasto todo o dinheiro.
Estimasse que o atual presidente da câmara, Dr. Lauro já economizou muito dinheiro e que o valor que pode ser devolvido para a prefeitura no final de ano seja maior que R$ 500.000,00 podendo chegar à casa de 1 milhão de reais.
Sobre a sessão extraordinária que Dr. Lauro estaria tentando fazer as “surdinas”, no período de recesso, não é verdade, pois a decisão de criação de tal “fundo” se quer teria sido decidido, ficando para uma próxima reunião.
Já sobre a compra de uma Caminhonete Toyota Hilux, no valor de R$ 139.760,00 foi comprada devido ao Veículo Fluence ter se envolvido em um acidente na BR-364 no dia 22/05/2019, e segundo nossa fonte, o mesmo teve perda total, sendo que o seguro pagou mais de 50% do valor do veículo, juntando este dinheiro pago pelo seguro foi possível a junção de pouco valor para adquirir um novo veículo, que foi a Hilux em questão. E ainda teve alguns vereadores que queriam que o presidente comprasse a caminhonete que fosse de câmbio automático, mas o presidente visando a economia decidiu adquirir a caminhonete de câmbio manual, na linguagem popular, chamada de “canelinha seca”.
Sobre a matéria jornalística do site de Porto Velho, resta agora saber de onde saiu, mas há rumores dentro da câmara de vereadores, que algum colega tenha repassado a informações e “jogado” a culpa no presidente. Agora resta aguardar os próximos capítulos para saber se o tal fundo será ou não efetivado.
A principio a assessoria de imprensa da câmara não teria se pronunciado devido ao presidente estar em viajem, mas durante a tarde de quinta-feira, 05, uma nota de esclarecimento foi divulgada, confira aqui na integra.
(Atualizada as 22:53 horas de 05/12/2019)
Da redação – Planeta Folha