Desde março do ano passado, a pandemia da Covid-19 mudou, de uma hora para a outra, a vida e o cotidiano de todo o mundo. E isso não foi diferente com o brasileiro.
Tão acostumados aos afagos, abraços, beijos e cumprimentos mais afetivos, repentinamente fomos obrigados a manter um afastamento das pessoas que gostamos, para que ninguém pudesse correr o risco de se contaminar com o vírus que matou milhares de pessoas em todo o mundo.
Diversos setores tiveram que parar suas atividades e profissionais se viram obrigados a simplesmente não poder fazer mais aquilo que mais amam, trabalhar no que gostam. À exemplo, a pandemia causada pelo novo coronavírus mudou radicalmente o cotidiano dos quase 10 mil brasileiros que viviam da renda obtida pelas suas apresentações sob a lona de um circo.
As cortinas tiveram de se fechar por tempo indeterminado e nem tão cedo, se sabia quando os picadeiros voltariam a ter a alegria e magia, que só um circo com seus espetaculares artistas, poderiam nos proporcionar. E então, tivemos palhaços, ilusionistas, mágicos, malabaristas e tantos outros profissionais das artes circenses vivendo de doações e da solidariedade de outras pessoas.
Em alguns momentos para driblar a crise, os circos também tiveram de se readequar ao “novo normal” e começaram a fazer suas apresentações através de lives e espetáculos drive in, no intuito de arrecadar algum recurso para o seu sustento. Recursos esses que não eram suficientes.
O setor cultural indiscutivelmente foi um dos primeiros a sentir os impactos causados pela pandemia. Tivemos casas de shows, teatros, museus, zoológicos, cinemas, o circo já citado e outros espaços voltados para a arte e o entretenimento que ficaram sem qualquer possibilidade de poder reunir seus públicos.
Atores e atrizes viram nos Teatros, cadeiras vazias, cortinas fechadas e os palcos sem a montagem dos cenários e a iluminação necessária para poderem resplandecer seu brilho diante de seus espectadores.
E aqueles que se dedicam a fazer o bem em visitas em escolas, orfanatos, casas de acolhimento de idosos e demais comunidades, simplesmente tiveram de cancelar toda a agenda da solidariedade, para que ninguém pudesse sequer correr o risco de uma contaminação.
Em um bate-papo bem descontraído, o jornalista Adriano Santos conversou com representantes desses setores. Na entrevista, a artista circense Giovanna Robatini, sucesso no Circo encantado e os Atores Jean Chambre e Lygia Beatriz contaram como foi o impacto da pandemia em suas atividades, como se adequaram para poderem continuar trabalhando durante esse período e o que esperam com esse retorno gradativo das atividades.
Jean e Lygia aproveitaram também para falarem do novo filme animado que produziram, o “Bia & Jean – Nossa Vida é Uma Comédia” que está previsto para estrear no próximo dia 12 de outubro, Dia das Crianças.
Giovanna Robatini, que atualmente possui mais de 1 milhão de seguidores no tik tok, conta sobre a experiência no circo encantado :
“no começo foi bem complicado, nós ficamos mais de um ano parados sem nenhuma apresentação, mas agora está voltando….teve uma época em que fizemos lives e espetáculos drive in, tivemos que nos reinventar”
Já Jean chambre, conta que levou os shows para o desenho animado, que já conta com mais de 1 milhão de Views e está disponível em vários países:
” atualmente fazemos um trabalho iniciado pelos Trapalhões, que levavam o circo para a televisão”
Confira o bate-papo na íntegra:
Assessoria de Imprensa Livia Rosa Santana