Você sabe quais são as diferenças entre UTI e CTI? Se pretende trabalhar na área médica ou simplesmente tem a curiosidade sobre o assunto, veio ao lugar certo.
Normalmente, é comum ouvir falar nesses dois termos sempre que há uma notícia no jornal sobre algum famoso internado em caso grave. Especialmente agora, com a pandemia do novo coronavírus, a menção a esses dois termos aumentou bastante.
No entanto, não é todo mundo que sabe quais as diferenças entre UTI e CTI. É importante saber diferenciá-los tanto no ambiente de trabalho, quanto para entender as notícias sobre a crise.
Quer saber quais são as diferenças entre UTI e CTI? Então siga a leitura!
O que é uma UTI?
A sigla UTI vem do termo Unidade de Terapia Intensiva. Como o nome indica, descreve uma unidade de trabalho dentro do ambiente hospitalar onde estão os pacientes que necessitam de cuidados intensivos para poder melhorar.
Normalmente, a UTI é o ambiente onde estão os pacientes em estado mais grave do hospital. Isso não significa que as pessoas que estão ali estão “vão morrer”, mas sim que elas precisam de cuidado e supervisão constante que não pode ser dado em outros espaços. Aliás, é importante mencionar que a UTI tem uma boa taxa de recuperação de pacientes.
Dentro da UTI, trabalham profissionais especializados. Estamos falando de médicos, enfermeiros que fizeram mestrado em terapia intensiva, nutrólogos, fonoaudiólogos especializados e até mesmo assistentes sociais em alguns casos.
Idealmente, a UTI serve para acomodar os pacientes que estão em casos mais agudos e atendê-los adequadamente para poder recuperá-los. Por causa disso, o acesso à unidade é amplamente controlado e os familiares só podem entrar em casos autorizados pelo médico e com horário controlado segundo a segundo.
Além disso, as UTIs são especializadas com base em certas doenças. Por exemplo, é possível que exista uma UTI neonatal, para tratar recém-nascidos, uma UTI cardiológica, uma UTI para casos de pessoas que foram queimadas e por aí vai.
O que é uma CTI?
Uma CTI, por sua vez, é um Centro de Terapia Intensiva. Na prática, ela tem um funcionamento mais ou menos semelhante ao de uma UTI.
É lá também que vão parar os pacientes em estado mais grave de um hospital. Assim como no caso da UTI, isso não significa que as pessoas ali estão em risco iminente de morte, mas sim que necessitam de supervisão e cuidados constantes para se recuperar.
Também é na CTI que trabalham os profissionais mais especializados do hospital, como os médicos com formação específica, os enfermeiros com treinamento para terapia intensiva, nutrólogos e muito mais.
A grande diferença é que a CTI é generalizada e não especializada. Enquanto a UTI tem especialização para pacientes recém-nascidos, queimados, com problemas cardíacos e por aí vai, a CTI recebe todo tipo de paciente que precisa de tratamento intensivo.
Por causa disso, seus equipamentos são um pouco menos especializados. Ela é capaz de oferecer um tratamento intensivo “básico”, se é que existe esse tipo de coisa. No entanto, em casos ultra-específicos, em que somente os equipamentos, conhecimentos e condições de uma UTI especializada podem resolver, os pacientes da CTI são transferidos para a UTI.
Quais as diferenças entre UTI e CTI?
Agora que já definimos os dois termos, é hora de falarmos sobre as diferenças entre UTI e CTI. Quais são?
Se você leu o artigo com atenção, já percebeu que a CTI é uma versão não-especializada da UTI. Isso é verdade: na CTI, o tratamento é intensivo, mas não especializado para causas cardíacas, de recém-nascidos e outros tipos de problemas.
Por causa disso, a CTI pode não ter os equipamentos ou a capacidade de tratar situações ultra-específicas. Nesses casos, os pacientes são enviados para uma UTI.
Além disso, como as UTIs tendem a ser específicas, não são todos os hospitais que podem ter uma. Santas Casas e hospitais de porte menor, normalmente em cidades pequenas, costumam ter apenas CTIs.
Os casos mais graves, portanto, são enviados para as UTIs dos maiores hospitais da região, esses sim capazes de bancar as unidades de terapia intensiva específicas.
Outra diferença básica entre os tipos de unidades está na visitação de familiares. Na UTI, a visita pode ser liberada em certos aspectos, sempre sob orientação médica e com cuidados muito extremos para evitar piorar qualquer um dos pacientes.
As visitas são controladas ao segundo porque qualquer minuto extra pode atrapalhar a supervisão ou mesmo impactar negativamente os outros internados na UTI.
Já na CTI, as visitas não são liberadas. Somente os profissionais médicos e os pacientes podem estar lá. Por isso, os familiares devem ficar do lado de fora, aguardando por informações.
Agora que você já sabe as diferenças entre UTI e CTI, está habilitado a entender melhor o dia a dia de um hospital e compreender adequadamente as notícias que vê na TV. Isso sem falar em decidir se quer ou não integrar a área médica de um hospital.
Gostou do conteúdo? Então comente abaixo com a sua opinião sobre o tema!