Você sabe como funciona fertilização in vitro? Se tem o sonho de ter um filho em algum momento de sua vida, precisa aprender.
Todos os anos, nascem mais de 2,8 milhões de crianças no Brasil. No entanto, não são todos os casais que conseguem gerar um bebê naturalmente, precisando de auxílio médico para isso.
É nessa hora que é importante saber como funciona fertilização in vitro, o que é essa técnica e como ela pode ajudar um casal a realizar o sonho de ter um filho.
Quer aprender tudo isso? Então siga a leitura do artigo abaixo!
O que é a fertilização in vitro?
A fertilização in vitro é um processo médico que auxilia a reprodução humana permitindo que a fecundação aconteça dentro de um laboratório. Explicando de maneira mais simples, a fertilização in vitro é o que é popularmente conhecido como “bebê de proveta”: uma técnica em que as células reprodutoras do homem e da mulher são manipuladas em laboratório para que a fecundação aconteça em um ambiente controlado e, depois, seja transferida para o útero da mãe.
Para funcionar, a técnica necessita de um gameta masculino (espermatozóide) e de um feminino (óvulo). Depois de fecundado, o óvulo é inserido no útero da mulher via uma cirurgia bem simples e pouco invasiva.
O índice de sucesso da fertilização in vitro depende muito da idade da mulher doadora do óvulo. Quanto mais nova, maiores as chances de sucesso. As taxas são as seguintes:
- Com menos de 35 anos, 60% de chance de sucesso;
- entre 35 e 38 anos, 40% de chance de sucesso;
- entre 40 a 42 anos, a taxa de sucesso é de 20 a 25%.
Como funciona fertilização in vitro?
A fertilização in vitro é uma técnica que pode ser usada por casais de todos os tipos e que, por algum motivo em específico, têm dificuldades para conseguir gerar um filho de maneira orgânica. O que a técnica az, na verdade, é facilitar o processo de fecundação, que tem uma série de variáveis internas que podem ter problemas.
Por exemplo, os espermatozóides podem não chegar até o óvulo feminino e, por causa disso, não fazer a fecundação. Mesmo que eles cheguem até o óvulo, podem não ser fortes o suficiente para a fecundação, o óvulo fecundado pode não conseguir se fixar no útero e muitas outras coisas podem acontecer.
Por causa disso, casais heteronormativos podem usar a fertilização in vitro para superar esses obstáculos e conseguir a gravidez que desejam.
Além deles, casais homossexuais também podem usar a fertilização in vitro para conseguir gerar filhos. No caso de casais de homens homossexuais, é necessário uma mulher que esteja disposta a gerar o bebê em seu útero depois da fertilização no laboratório.
A legislação em relação às chamadas “barrigas de aluguel” são muito confusas, especialmente porque são determinadas por regulamentos da CFM e não por leis específicas.
No entanto, o processo é permitido, desde que alguns requisitos específicos sejam cumpridos.
Do outro lado, mulheres homossexuais podem realizar o procedimento com mais facilidade, pois só precisam de doações de espermas. No entanto, caso não queiram gerar o bebê no próprio útero, também podem usar o recurso conhecido como barriga de aluguel.
A coleta das células reprodutivas é feita de maneira muito simples. Para o homem, é muito mais fácil: basta colher o esperma em laboratório por ele mesmo. Se não houver a presença de gametas no sêmen, o processo exige uma punção nos testículos para retirar as células reprodutoras. Na mulher, o processo envolve a indução da ovulação via medicamentos para que depois a coleta seja feita em laboratório.
No caso do homem, há um processo de seleção de espermatozóides com base no esperma coletado. O ideal é selecionar 200 mil gametas para a fecundação de um único óvulo feminino.
Quais são os riscos ou contraindicações da técnica?
Normalmente, o processo de fertilização in vitro é bem tranquilo e não oferece grandes riscos. No entanto, há uma chance ligeira de aumentar o risco da mulher desenvolver a gravidez ectópica, um quadro gestacional que traz risco para a mãe e para o embrião. Há técnicas, no entanto, que ajudam a diminuir o risco desse problema.
Além disso, há o risco maior de uma gravidez de gêmeos, trigêmeos ou quadrigêmeos, já que normalmente os médicos fazem a transferência de mais de um embrião para a mãe, de modo a aumentar as chances de sucesso.
Por isso, é importante conversar com o médico que realizará o procedimento para analisar se há mais ou menos riscos desse tipo de situação no seu contexto pessoal.
Agora você já sabe como funciona fertilização in vitro e está melhor informado para tomar a decisão se esse é um procedimento viável para você ou não. É importante também conversar com um médico especializado para estudar a viabilidade da questão.
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