Mesmo com os diversos avanços que existem, principalmente no mundo da medicina, estudos divulgam que a Diabetes foi considerada, nos últimos anos, uma doença sem cura.
No entanto, isso não quer dizer que ela possa limitar a vida dos pacientes, desde que o mesmo siga as recomendações e faça o tratamento de maneira adequada.
Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde, OMS, mais de 15 milhões de brasileiros vivem com Diabetes. Além disso, a taxa de aumento dessa doença está chegando próxima a 60% em nosso país.
As causas desse aumento são conhecidas e estão relacionadas ao aumento na taxa de obesidade, ao comportamento sedentário das pessoas e aos hábitos inadequados de alimentação.
O que é Diabetes?
A Diabetes, também conhecida por Diabetes Mellitus, é uma síndrome marcada pelo aumento exacerbado dos níveis de glicemia no corpo, que é causado por uma deficiência na produção de insulina. Essa síndrome também é conhecida como síndrome da hiperglicemia persistente e o aumento desses níveis glicêmicos pode causar complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos.
Tal síndrome pode ser encontrada em vários tipos, mais os mais comuns são: tipo 1, diabetes Juvenil, e tipo 2, diabetes não insulinodependente.
A seguir você pode entender melhor sobre as diferentes formas de manifestação da doença, quais são seus sintomas, seus riscos e seus tratamentos.
Diabetes tipo 1
A diabetes tipo1 é a que tem como causa a distribuição autoimune das células pancráticas, que são as células responsáveis pela redução da capacidade de secreção da insulina.
Os pacientes geralmente são magros e os mais afetados são crianças e adolescentes, no entanto, ainda existem pacientes com distúrbios de obesidade que desenvolvem esse tipo de doença.
Os sintomas desse tipo de diabetes são: fome e sede frequentes, vontade de ir ao banheiro muitas vezes durante um dia, fraqueza, perda de peso, mudança de humor e náuseas.
O diagnóstico pode ser estabelecido através da realização de exames, como, por exemplo, exame de sangue e, o tratamento desse tipo de doença consiste no uso diário de insulina e de outros medicamentos receitados pelo médico.
Diabetes tipo 2
A diabetes do tipo 2 é a mias recorrente em nosso país e no mundo. Na maioria dos casos está relacionada a alguns fatores como hipertensão, sobrepeso, obesidade, síndromes metabólicas, dentre outros.
Os sintomas mais comuns são: fome e sede frequentes, formigamento na região dos pés e das mãos, vontade frequente de urinar, feriadas que demoram para cicatrizar, visão embaçada e infecções.
Assim como no tipo 1, o diagnóstico é através da realização de exames, como, por exemplo, coleta de sangue e, o tratamento da doença consiste em, de início identificar o grau da doença e, após isso, destinar o tipo de medicamento correto que deverá ser utilizado.
Diabetes gestacional
A anormalidade nos níveis de glicemia no sangue é algo muito comum durante a gravidez. Aproximadamente 8% das mulheres que engravidam desenvolvem diabetes no período gestacional.
Essa condição pode ser identificada logo nas consultas de pré-natal e pode ser dividida em dois tipos também, segundo mostra dados Divulgados pela Organização Mundial da Saúde: DM com diagnóstico durante a gravidez ou diabetes mellitus gestacional, DMG.
Sendo essa última a mais comum, após identificar e diagnosticar, é fundamental que a gestante inicie o processo de tratamento, fazendo visitas frequentes aos médicos recomendados e fazendo o uso correto das medicações necessárias.
Fatores de risco para diabetes gestacional
Separamos abaixo os principais fatores de risco para a diabetes gestacional, confira a seguir alguns:
- Sobrepeso e obesidade;
- Histórico familiar de diabetes;
- Idade materna avançada;
- Má-formação;
- Crescimento fetal exagerado.
Além desses, existem diversos outros fatores associados a esse tipo de doença, se associado à gravidez. Portanto, se faz necessária e importante o acompanhamento do período gestacional por médicos capacitados e especializados no assunto, para não serem acarretados outros tipos de problemas.
Formas de tratar a diabetes gestacional
Para tratar o quadro de diabetes durante o período gestacional, é indicado então, que a gestante faça um acompanhamento regrado com médicos profissionais de especializações diferentes.
Além do acompanhamento terapêutico, é fundamental que a grávida procure um acompanhamento nutricional e desenvolva atividades físicas em caso de não haver contra-indicações do médico.
Doação de sangue e a diabetes
Uma dúvida muito frequente entre diversas pessoas é se quem tem diabetes pode doar sangue. A resposta, nesse caso, é que depende.
E isso é explicado pelo seguinte fato: se o indivíduo tiver controlando sua doença apenas por meio do controle da alimentação, ele pode doar. Agora, caso o indivíduo utilize insulina, ele não poderá realizar a doação, já que, a utilização da insulina causa alterações cardiovasculares importantes.
Assim, após realizar a leitura do nosso artigo e entender melhor sobre os quadros de diabetes, seus riscos e seus tratamentos, não fique parado. Procure um médico e realize seus exames para saber se está tudo em dia.