Descaso: Vítima de Covid-19 de Ji-Paraná, falece, é colocada em um saco plástico e é sepultada sem ser reconhecida por familiar em Porto Velho

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Imagem Ilustrativa

O descaso com um filho de um paciente de Ji-Paraná que veio a óbito por Covid-19 em Porto Velho, chega a ser estarrecedor.

Um jovem que perdeu seu pai para a doença, fez relatos que chocam; após viajar 3000 kms para chegar até Porto Velho e fazer a liberação do corpo através de reconhecimento, se surpreendeu ao descobrir na central de óbitos, que seu pai foi colocado em um saco plástico, amarrado, e que não teria nenhuma forma de fazer o reconhecimento do corpo, nem mesmo foi realizado um registro fotográfico, para o filho saber se realmente era seu pai que ele iria sepultar.

Foram tentadas várias formas para chegar a um acordo para reconhecer, porém, nenhuma foi aceita, o que é bastante estranho.

O paciente quando é testado e está com Covid-19, ele fica isolado, mas não em um saco plástico, então qual a diferença? E o porque de não ter nenhuma imagem para reconhecimento pós falecimento?

Qual a diferença de apenas registrar para o familiar que mora longe se certificar de que se trata de fato de seu ente querido, nem que seja há uma distância de 10 metros, ou com equipamentos de EPI.

A coisa ainda vai mais longe em Porto Velho, na porta da central fica um agente funerário, que o persegue o tempo todo para não perder o cliente, importunando até ver seu dinheiro, ou seu cartão de crédito, um desrespeito total.

Quanto custa:

Para se ter uma ideia, o corpo vai em dois sacos plásticos, sem qualquer preparação para o cemitério, e isso custa 2500,00 reais, que vai para a funerária.

Eles o induz a fazer o sepultamento em um cemitério particular da cidade, que vai lhe custar mais 2500,00, totalizando 5 mil reais, e tudo isso sem saber se está de fato sepultando o seu familiar, parece ser inacreditável,  más é realidade.

Ele ainda relatou que, o atendimento é de péssimo no hospital, onde inicialmente foi colher informações de onde estava o corpo de seu pai, e ninguém sabia.

O jovem retornou para casa desolado.

Não conseguimos localizar um documento de Rondônia que aborda as formas de manuseio de corpos de vítimas do  Covid-19,  mas encontramos o do Distrito Federal. Segue o trecho abaixo.

Via Rondoniatual

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