A morte de Eretilde Paim de Souza, uma mulher de 48 anos, registrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Juína na quinta-feira, 27, acendeu um alerta nas autoridades de saúde de Vilhena, Rondônia. Eretilde, que foi hospitalizada com sintomas de dengue hemorrágica, não resistiu à doença e faleceu poucas horas após a internação.
O episódio ocorre em meio a um surto alarmante de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti na região de Mato Grosso. Em 2024, a Secretaria de Estado de Saúde de MT registrou 40 mil casos de dengue e 21.373 de chikungunya. E apenas nos primeiros 48 dias de 2025, já há 5.391 casos confirmados de dengue e 10.020 de chikungunya, aumentando a pressão sobre as unidades de saúde.
Vilhena Sobrecarregada – Assim como em Juína, a cidade de Vilhena tem enfrentado uma situação crítica. A UPA de Vilhena tem recebido um número crescente de pacientes vindos de diferentes cidades em busca de atendimento para doenças transmitidas pelo mosquito.
Sintomas e Alerta – A dengue é caracterizada por febre alta, dores musculares intensas, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Nos casos graves, pode evoluir para dengue hemorrágica, que provoca sangramentos internos e choque, podendo ser fatal.
As autoridades de saúde de Vilhena alertam a população para eliminar focos de água parada, ambiente propício para a proliferação do mosquito. Além disso, recomendam a busca imediata por atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas.
Investigação em Curso – A morte de Eretilde está sob investigação pela Polícia Civil, com a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) já acionada para as devidas providências.
Prevenção é a Chave – A Secretaria de Saúde de Vilhena reforça a importância da prevenção. Medidas como evitar água parada, manter caixas d’água fechadas e utilizar repelentes são essenciais para combater a proliferação do Aedes aegypti e controlar a disseminação dessas doenças.