Diante de todos os fatos, a família de Abel Osias Labajos Ruiz vem prestar esclarecimentos sobre boatos maldosos que estão circulando sobre a morte do jovem vilhenense.
Mesmo diante de tanta dor e sofrimento pela nossa perda, está sendo necessário esclarecer alguns ocorridos. Abel era portador da Síndrome de Marfan, como todos já sabem, e por consequência dessa síndrome teve complicações cardiovasculares. Ele deu entrada no Hospital Regional de Vilhena na tarde de sexta-feira, 29 de maio, após passar pela Unidade Básica de Saúde e ficou em isolamento na parte destinada para pacientes com suspeita de Covid 19. Ainda no sábado, após vários exames a médica informou que Abel teria 90% de chances de não ter Covid, pois não apresentava nenhum sintoma da doença e sim problemas cardiovasculares. Sendo assim, o paciente foi transferido para Ala de Cardio e sua mãe passou a acompanhá-lo.
Durante a noite, de sábado para domingo, Abel teve uma crise respiratória e precisou da ajuda de oxigênio para respirar. O paciente recebeu apenas 2 visitas no quarto, que foram as 2 irmãs de Abel. No final da tarde, ele sofreu uma parada cardíaca e foi levado as pressas para sala de emergência onde aconteceram os atendimentos.
Infelizmente, nós o perdemos. Ninguém mais teve acesso ao corpo, além da equipe funerária.
Como Abel tinha sido retirado do isolamento pela equipe médica. Na segunda-feira, 01, pela manhã o corpo chegou na capela mortuária por volta das 07h30 e exatamente as 09h30 foi sepultado.
Foram respeitadas a ordem de apenas 5 pessoas dentro da sala, na capela, todos com máscaras e utilização de álcool em gel e o caixão estava lacrado. A família enlutada pede respeito por todos que estão sofrendo neste momento e que evitem de circular áudios e informações caluniosas.
O resultado do exame chegou em Vilhena na manhã desta quarta-feira, 03, e testou positivo, deixando surpresa familia e amigos. Mas toda família já realizava o isolamento desde o início da quarentena. Não há nenhum familiar com sintomas e todos estão sendo monitorados pela equipe de epidemiologia.
Via assessoria