Lesões planas ou elevadas, e com pigmentação variada, as pintas (ou nevos melanócitos) fazem parte do nosso corpo. A maior parte das pessoas apresenta várias: sejam de nascença ou adquiridas ao longo da vida por muito tempo à exposição solar ou como consequência de um tratamento médico. A remoção de pintas, contudo, existe para tratar pacientes em que a mancha passa a ser um problema.
Existem maneiras de se analisar se é, de fato, necessário fazer a remoção de pintas. Doenças mais graves, como infecciosas ou oncológicas, podem se manifestar primeiramente através de alterações visíveis na pele. Observar o próprio corpo e modificações pouco usuais no mesmo é sempre uma ótima forma de prevenção.
Manchas na pele: prevenção e tratamento
A remoção de pintas acontece quando algumas dessas manchas tão comuns no nosso corpo evoluem e ficam às vias de se tornar um câncer de pele. Para tanto, examine com frequência alterações nas suas pintas ou o surgimento de novas.
Os médicos costumam avaliar se o sinal no corpo é prejudicial ou nocivo através de uma técnica conhecida como regra ABDCE. Ela também pode ser utilizada para você fazer observações no seu próprio corpo em casa antes de buscar ajuda médica.
- Assimetria: quando a pinta se divide em duas metades que não “se casam”;
- Bordas:quando as pintas se apresentam dentadas, com sulcos, de maneiras irregulares;
- Cores: pintas mais convencionais possuem uma pigmentação uniforme. As incomuns mesclam tons de marrom, preto, vermelho, azul ou branco.
- Diâmetro: pintas maiores do que 0,5 centímetros;
- Evolução: crescimento rápido de uma pinta ou modificações em sua aparência.
Como funciona os procedimentos de remoção de pintas?
Existe uma técnica conhecida como cirurgia micrográfica de Mohs, recomendada para lesões na pele de tamanho maior – ela envolve a remoção tanto do tumor quanto da margem de segurança, utilizando uma cureta.
Analisado por microscópico, o material removido demonstra se é necessário que o médico continue fazendo a curetagem, até que não haja mais a presença de células cancerosas na pele do paciente. Essa cirurgia é mais comum em lesões que apareçam em regiões sensíveis, tais como o rosto, de maneira a preservar tecido saudável e evitar grandes desfigurações ou cicatrizes.
Já nos casos de lesões menos agressivas, existe outra técnica de remoção de pintas. Uma delas é criocirurgia, que congela a pinta com o uso de nitrogênio, sem a necessidade de corte. Todavia, a taxa de cura é inferior à da excisão (mais comum).
A curetagem e a eletrodissecação são técnicas para que a lesão seja raspada com cureta e bisturi elétrico, destruindo as células cancerosas. Há também a cirurgia a laser, que pode ser feita com erbium YAG ou laser de CO2. É uma alternativa para pacientes que apresentem problemas de coagulação sanguínea, uma vez que o procedimento não traz sangramentos.
Como a remoção de pintas é um tema com muitas variáveis, se você está com alguma dúvida sobre aparecimento de manchas na sua pele, não hesita em buscar ajuda profissional. Entre em contato com o consultório da Dra. Maria Claudia e agende uma consulta e avaliação.
Por Agência WSI