O câncer de pele é manifestado na cútis em diferentes tamanhos, tipos e graus de complexidade. Em alguns casos, quando o cancro é pequeno e de baixa complexidade, pode ser solucionado com o uso de cremes específicos (por exemplo, quadros de carcinoma basocelular superficial).
No entanto, em casos mais complexos de câncer de pele, ele pode necessitar de remoção por meio de intervenção cirúrgica. Nestas especificidades, cabe ao cirurgião plástico remover o tumor e reconstruir a área afetada, sem maiores danos ao paciente. Se necessário, pode-se escolher a presença de um cirurgião oncológico para acompanhar o procedimento, como em situações em que a doença afeta linfonodos.
Como é feita a cirurgia de câncer de pele?
A identificação de um câncer de pele deve ser feita por meio de biópsia médica e são raríssimos os casos em que a doença regride naturalmente, sendo necessário tratamento. Existem muitos procedimentos cirúrgicos para remoção do cancro e reconstrução da cútis.
Alguns dos casos de reconstrução da área afetada mais comuns a serem elencados são:
- Fechamento simples com pontos (em casos mais simples);
- Retalhos, ou seja, uso de tecido vizinho do local acometido para fechar a área afetada;
- Enxertos (tecidos distantes da região acometida), com pior qualidade estética em seu resultado.
É necessário frisar que existem casos diversos de microcirurgia em que o tratamento contra o câncer de pele pode ser realizado em múltiplas etapas. Um exemplo prático é a chamada reconstrução nasal fazendo uso do “retalho indiano”.
Como consiste em passar para o nariz fragmentos da pele da testa, esse tipo de reconstrução pode exigir dois ou três estágios para que se conquiste o resultado satisfatório desejado.
Não existe fórmula certa, tampouco consenso, referente ao tratamento contra o câncer de pele. No entanto, é necessário diálogo entre médico e paciente para se entender, desde o início, os riscos assumidos e os benefícios que podem surgir a depender da cirurgia e reconstrução optadas.
Como é retirado o câncer de pele?
O tratamento para remoção do câncer de pele depende da sua complexidade, localização e tamanho. Para remover uma lesão simples, pode ser utilizada uma técnica conhecida como excisão. Todavia, em alguns casos, a parte visível do cancro na pele é apenas sua superfície.
Neste caso, por baixo da pele se apresentam células cancerígenas que precisam ser removidas por meio da cirurgia de Mohs (principalmente em lesões no rosto).
Considerada a técnica mais refinada e efetiva para a maior parte dos casos de câncer de pele, a cirurgia de Mohs remove o tumor, camada por camada, para depois de fazer um exame de cada uma delas. De tal modo, é possível confirmar quando se atingir a margem livre, ou seja, quando a remoção completa do cancro for sinalizada.
O cirurgião precisa sempre se certificar de que todas as células cancerígenas foram removidas antes de iniciar a reconstituição da região afetada. Após a cirurgia de remoção do câncer de pele, o paciente pode voltar a praticar atividades leves muitas vezes no mesmo dia. A cicatrização pode demorar algumas semanas ou meses e seu resultado costuma se tornar visível somente após um ano.
Por Agência WSI