Você sabia que o bullying pode estar relacionado ao uso de drogas? Pois é. Apesar dessa correlação não ser muito mencionada normalmente, há uma conexão considerável entre os dois fatos.
Para se ter uma ideia, uma pesquisa nacional com mais de 1000 jovens mostrou que não só há uma correlação direta entre o bullying e o consumo de drogas, como também há uma diferenciação entre o tipo de substância usada por quem é autor do bullying e por quem é vítima.
Considerando que a ONU afirma que pelo menos metade das crianças do mundo sofrem bullying, é importante acompanhar essa situação dos seus filhos para evitar problemas mais sérios.
Quer saber como o bullying pode estar relacionado ao uso de drogas? Então siga a leitura abaixo!
Como o bullying pode estar relacionado ao uso de drogas?
O bullying é um termo em inglês que descreve os vários comportamentos agressivos que são repetidos no dia a dia, especialmente em um contexto escolar. São, por exemplo, aqueles eventos em que um jovem mais velho, de 15 anos por exemplo, implica e agride um jovem mais novo, de 13, 12 anos.
Não são apenas agressões físicas que entram para o conjunto de bullying, mas também agressões verbais, psicológicas e emocionais, normalmente feitas via intimidação ou ridicularização das vítimas.
A grande questão é que cada pessoa reage ao bullying de um jeito, embora haja uma tendência clara a um certo comportamento. Normalmente, a vítima (normalmente jovem) ainda está passando por uma fase de insegurança, em que não há a construção completa da sua personalidade, segurança e autoestima. Por causa disso, o bullying causa um dano emocional gigantesco. Se frequente por muito tempo, pode tornar a pessoa em alguém inseguro, sempre na defensiva, até mesmo arredio.
O maior problema é que os danos emocionais ligados ao bullying dão início a transtornos emocionais e mentais como a baixa autoestima, a síndrome do pânico, ansiedade, compulsões e muito mais. Essas condições, por sua vez, são a porta de entrada para várias drogas, especialmente na juventude.
As pessoas começam com um “Toma isso aqui para relaxar” ou “Fuma isso para esquecer essa história” e, aos poucos, começam a conectar subconscientemente o alívio da ansiedade e da insegurança ao consumo de álcool, cigarro ou maconha.
Em pouco tempo, essa necessidade emocional se torna um vício difícil de controlar e a pessoa passa a precisar de doses cada vez maiores. Basta ir a uma clínica de recuperação qualquer para ver quantos casos começaram exatamente assim.
Como os pais podem ajudar?
Uma característica da criança que sofre bullying é que ela começa a se tornar mais calada, mais distante da família. Nos primeiros sinais disso, é importante chamar a criança para uma conversa e tentar criar um ambiente positivo, em que ela possa se abrir e se sentir bem.
O primeiro passo dos pais após a confirmação do bullying é interromper a situação. Vale a pena ir até a diretoria e exigir que a escola faça alguma coisa ou, em último caso, trocar o filho de estabelecimento para que ele não sofra mais com esses problemas.
Em sequência, é bom oferecer uma ajuda psicológica. A criança não tem a bagagem mental para lidar com essas coisas. Por isso, uma terapia pode ajudá-la a desconstruir os sentimentos negativos que foram se acumulado.
Vale lembrar que a criança que é autora do bullying também tem tendência a criar dependência química. Isso porque as agressões são fruto de um dano interno que não tem escape em outras partes. Por causa disso, eventualmente ela passa a direcionar esse comportamento agressivo para outras coisas, como a dependência de álcool e outras drogas.
Pronto, agora você já sabe como o bullying pode estar relacionado ao uso de drogas. Pensando nisso, é importante ter atenção à educação dos seus filhos e garantir que eles estão bem.
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