O sargento João Fronho era uma figura marcante. Com ele não tinha meias palavras; dizia a verdade a quem quer que fosse. E, ‘grandão’ como era, até intimidava! Mas por dentro, era como um menino, de bom coração.
Os plantões sem ele não terão a mesma graça! Farão falta as gargalhadas que faziam qualquer um rir, e ele mesmo ria das próprias piadas! Era um bom companheiro!
E quando estava em casa, não era mais o sargento, era o namorado da Rita! Ele e a esposa pareciam eternos namorados! “Eu achava lindo eles dois. Se um dissesse ‘vamos para a missa?’, ‘vamos!’, ‘vamos pro forró?’, ‘vamos!’. Estavam sempre juntos em tudo!”, lembrou a amiga Taiana.
O sargento da Polícia Militar João César Fronho morreu no sábado 12, por complicações decorrentes da Covid-19. Ele estava internado desde o dia 07 de junho. Já estava aposentado e vinha atuando no sistema prisional de Rondônia na Reserva Remunerada (RR). Atualmente trabalhava na Penitenciária Jorge Thiago Aguiar Afonso, o 603, em Porto Velho.
Em nome dos servidores do sistema prisional, o Singeperon enalteceu João César Fronho, que dedicou 33 anos à segurança pública, e que, mesmo após se aposentar, voluntariou-se a seguir em atividade. E foi assim que encerrou a jornada, na batalha pela paz social.
Autor: Lucas Tatuí