Em contato com o site (fonte abaixo) na manhã deste domingo 14, o vereador Idenei Dummer Beyer (PDT), de Chupinguaia, comentou a polêmica do momento na “Capital do Boi”: o pagamento do auxílio-alimentação de R$ 600,00 para os próprios parlamentares e para todos os servidores da Câmara. O assunto ganhou destaque negativo na região do cone sul, como mostrou uma reportagem em um site de Vilhena, veja aqui.
Idenei explicou que, embora sequer tenha votado a favor do auxílio, aprovado na legislatura anterior, e que segundo ele é legal, não pretende ficar com os R$ 600. “Pretendo fazer repasse do meu para a APAE e Hospital do Câncer no final de cada ano, já que não tem legalidade deste ser transferido diretamente via Câmara e ter eu ajudado estas entidades todos os anos . Não tenho nada contra qualquer vereador que venha receber e esteja precisando desta complementação”.
Dummer acusa algumas pessoas de estarem por trás da divulgação do caso, “plantando matérias” para jogar a população contra os vereadores, após ter um projeto de seu interesse reprovado na Câmara.
O pedetista explicou que Sheila tenta levar Chupinguaia a aderir a um consórcio que reúne vários municípios de Rondônia. Embora reconheça alguns pontos corretos da iniciativa, ele diz que a ação da prefeita esconde outro interesse, que á burlar os gastos com pessoal.
Idenei diz que, através do consórcio, a prefeitura pode contratar pessoas como empresas (através de CNPJ), sem que esta despesa seja incluída nos gastos com pessoal. “Ela iria poder inchar a folha de funcionários, contrariando as recomendações do Tribunal de Contas”. A proposta, no entanto, foi rejeitada pela Câmara por 5 votos a 4.
PROCESSO CONTRA O PADRE
Dummer também disse que pretende entrar com ação na justiça contra o padre Marcos Bento que, num vídeo, criticou duramente o auxílio-alimentação, chamando os vereadores chupinguaienses de “safados”, “bandidos” e que tiveram atitude “de corja, de quadrilha, que não tá nem aí para a situação do povo”.
“Em respeito a meus 172 votos , mas principalmente em respeito a minha família, meu pai com 90 anos minha mãe com 85, exemplos que nunca pisaram em uma delegacia, a meus irmãos, cunhados, sobrinhos, esposa, filhos, noras e neto; em resposta ao padre, que movido pelo impulso de uma matéria tendenciosa, me chamou de ladrão, participante de quadrilha, o que na justiça vou pedir que prove que pratiquei qualquer fato ilícito, não só na vida pública, mas também na minha vida pessoal com quase 40 anos neste município. Portanto, pode vasculhar a vontade. Neste momento, como prova da minha conduta e honestidade e que não recebi nenhum centavo de forma ilegal, estarei colocando metade do salário que ganho como vereador R$ 2.362,00 em cestas básicas para famílias carentes do nosso município, até que se normalize esta situação de pandemia aqui em Chupinguaia”, disparou o vereador, em mensagem compartilhada através do WhatsApp.
Fonte: Folha do Sul