Um ofício enviado pela Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros, da Polícia Federal, ao Tribunal de Contas de Rondônia, pedindo informações sobre o contrato emergencial entre a Prefeitura de Vilhena e a Santa Casa de Chavantes, que administra parte do sistema de saúde local, mostra que o prefeito, Delegado Flori (Podemos), está sendo investigado pela própria corporação que comandou na cidade.
O contrato milionário do município com a empresa terceirizada vem rendendo uma série de denúncias e ações na justiça. O modelo também é criticado por sindicatos, mas Flori mantém a decisão de não voltar atrás, alegando que o serviço numa área que sempre foi problemática melhorou nos últimos meses.
O site questionou o prefeito, que antes de chegar ao poder, comandou, como delegado da PF, várias operações que resultaram em prisões de políticos em Vilhena e outras cidades de Rondônia.
“Vejo com normalidade. Denunciaram no TCE, o TCE investiga. Denunciaram no Ministério Público de Contas, o MPC investiga. Denunciaram na justiça, a justiça investiga. Denunciaram na PF, a PF investiga”, reagiu o prefeito à situação.
“A PF está pedindo ao Tribunal de Contas, órgão especializado em contratos do município, informações sobre se ele encontrou alguma irregularidade no contrato com a Chavantes. Isso porque possivelmente há um procedimento na PF, iniciado por alguma denúncia, no mesmo sentido. Está juntando informações. Todo órgão que recebe denúncia junta informações e produz as suas. Então é normal”, finalizou o prefeito/delegado.