Porto Velho, RO – Em julho de 2021, no site oficial do Podemos, a legenda veiculou matéria intitulada “Veto ao Fundão: “Ou Bolsonaro atende ao Brasil ou ao Centrão; os dois, não dá”, diz deputado Léo Moraes”.
À época, Moraes se autoproclamava uma das principais vozes em Brasília contra o aumento do fundo público para as eleições de 2022.
A notícia no site da legenda indica que à ocasião, durante votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o Congresso aprovou a elevação de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões do chamado “fundão”.
O postulante chegou a lembrar que o Brasil atravessava uma de suas maiores crises em decorrência da pandemia do Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2).
Em outra passagem, repisou os impactos negativos na economia brasileira ao criticar a inciativa, a despeito de, segundo ele, não criminalizar a utilização dos recursos em si, mas sim o seu aumento de R$ 2 para R$ 5,7 bilhões.
“Não se trata de criminalizar o uso do fundo, pelo contrário, o que somos radicalmente contra é o aumento de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões. Em um país, como o nosso – que teve a economia devastada pela pandemia – certamente há outras urgências e prioridades”, reforçou.
O Fundão, no fim, foi fixado em R$ 4,9 bilhões: montante decidido inclusive após deliberação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Na seção “Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais”, página onde são expostos os dados financeiros acerca da candidatura de Léo Moraes, a Justiça Eleitoral atualizou as primeiras informações indicando o recebimento de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) em Fundo Especial/Fundão Eleitoral (verde).
Do total recebido, incluindo mais R$ 50 mil em doações e de do Fundo Partidário, o congressista já gastou R$ 1.474.424,23 (Um milhão quatrocentos e setenta e quatro mil quatrocentos e vinte e quatro reais e vinte e três centavos). O seu limite, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), está firmado em R$ 6.226.082,16 (Seis milhões duzentos e vinte e seis mil oitenta e dois reais e dezesseis centavos).