Porto Velho, RO – Em sua última veiculação no horário eleitoral gratuito já no segundo turno o atual governador de Rondônia Coronel Marcos Rocha, do União Brasil, tomou a decisão de comentar o que denominou como “censura” judicial patrocinada pelo adversário Marcos Rogério, do PL.
No programa de cinco minutos, Rocha relembrou que no primeiro turno foi abalroado legalmente pela determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RO) após ação desencadeada pela campanha do senador.
Correndo o risco de ser multado, ele comentou:
“Nesta campanha, muita gente estranhou o fato de eu não pedir votos para o presidente aqui no meu programa eleitoral. Provavelmente receberei uma multa pelo que vou dizer agora, mas a verdade precisa ser dita: no início da campanha, mesmo sabendo que o presidente precisaria do maior número de votos no Brasil, os advogados do candidato Marcos Rogério, a seu pedido, entraram com ação, proibindo que eu pedisse votos para o presidente. Fui proibido, legalmente, de pedir votos. E duas músicas da minha campanha foram censuradas por tentar ajudar o capitão!”, alegou.
Em seguida, o mandatário do Palácio Rio Madeira mostrou o vídeo onde Bolsonaro autorizou qualquer pessoa, já em agosto, a usar sua imagem em campanha.
Ele disse à época:
“Olá, prezados candidatos ao Governo do Estado, ao Senado Federal, a deputado federal ou deputado estadual de Rondônia, eu quero dizer a todos vocês, caso queiram usar o meu nome no material de propaganda de vocês, “santinhos”, televisão, rádio… me sinto muito honrado com isso”.
E concluiu:
“Pode usar meu nome à vontade, independente de qual partido você esteja filiado. Este momento é de união para todos nós, para o bem do Brasil e o bem de Rondônia. A todos então desse estado maravilhoso, estamos juntos. Fiquei muito honrado e feliz de vocês usarem meu nome na sua propaganda eleitoral não interessando qual partido você esteja filiado. Tá ok? Até a vitória de todos nós e do Brasil se Deus quiser […]”.
No restante do programa eleitoral Marcos Rocha aproveitou para relembrar que é amigo do presidente da República desde 1988, há quase três décadas e meia, deixando claro que sua lealdade não vem por conveniência das eleições.
Até o fechamento da matéria (às 09h51 de terça-feira, 11 de outubro), o programa eleitoral do governador continua no ar no canal oficial de sua campanha no YouTube.