Uma sequência de dez mensagens de áudio no Whatsapp que dissemina desinformação sobre as eleições presidenciais está sendo falsamente atribuída ao ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.
A assessoria de imprensa do GSI desmentiu a autenticidade da publicação em resposta a O Antagonista: “Informamos que os áudios apresentados não de autoria do General Heleno”.
O conteúdo simula a voz do ministro, que estaria alegando que as eleições foram irregulares, porque as Forças Armadas não tiveram acesso ao código-fonte das urnas. Isso é mentira. Técnicos enviados pelas Forças Armadas ao TSE puderam inspecionar o código-fonte das urnas em agosto.
“A Corte recebeu representantes das FFAA em duas ocasiões: a primeira foi no dia 3 de agosto, quando técnicos da instituição assistiram a palestras sobre a votação eletrônica e iniciaram a inspeção. Na semana do dia 12 de agosto, pessoas indicadas pela entidade voltaram ao TSE para analisar o código-fonte e obter mais informações sobre a composição física e o funcionamento da urna”, afirma o TSE em reportagem no seu site oficial, desmentindo outra fake news.
A gravação menciona ainda que a diplomação de Lula não valeu, porque não foi publicada no Diário Oficial da União — a publicação, segundo o falso Heleno, configuraria crime. Essa informação também já foi desmentida.
Entenda a classificação:
Real: notícias e informações quem podem ser verificadas com documentos ou dados concretos e ostensivos
Fake: notícias ou informações, normalmente inventadas, que não correspondem a fatos e dados conhecidos
Alerta: notícias ou informações com conteúdo parcialmente verdadeiro, mas normalmente manipulado, ou sem possibilidade de comprovação por dados concretos