Em contato com o FOLHA DO SUL ON LINE, o ativista político Adriano Vilhenense e a técnica em enfermagem Weslaine Amorim se manifestaram sobre a denúncia contra eles, feita ontem na polícia, em Vilhena, por um indígena que disse ter sido ofendido por ambos em uma discussão no WhatsApp.
Os dois acusados confirmaram que tudo começou quando o indígena de 27 anos passou a defender o vereador Dhonatan Pagani (Podemos) e a atacar pessoas que criticavam o parlamentar na comunidade virtual.
O QUE DIZ WESLAINE
A técnica em enfermagem (FOTO), que já foi secretária de Saúde em Vilhena, disse que os debates no grupo de WhatsApp estavam dentro da normalidade, até o indígena passar a disparar ofensas em defesa de Pagani, que estava sendo bombardeado na comunidade virtual.
Segundo Weslaine, o debatedor passou a atacar pessoas do grupo com acusações pessoais, que atingiam inclusive a reputação profissional das vítimas. “Me chamou de péssima enfermeira e disse que eu não tinha feito nada como secretária”.
Weslaine acrescenta que o indígena também disse que ela “envergonhava” sua categoria e enviou para o site um dos prints que guardou para comprovar a agressividade do rapaz que levou o caso à polícia (VEJA NA IMAGEM SECUNDÁRIA).
Em outro print, Weslaine coloca suas qualificações profissionais e exige que o ofensor a respeite como profissional.
O QUE DIZ ADRIANO
Adriano Vilhenense também acusou o indígena de desrespeitar também uma advogada que estava no grupo após ela fazer um comentário sobre Pagani. “Eu o mandei respeitar a profissional do Direito e aí ele partiu para a baixaria”.
Adriano também guardou prints das ofensas e diz que provará, na justiça, que apenas reagiu aos ataques que sofreu, acrescentando que o indígena pode ter agido influenciado por Pagani, ao lado de quem aparece em várias publicações nas redes sociais.