A reportagem obteve, junto a um membro da cúpula do PL, a informação de que o senador Marcos Rogério vai anunciar, na semana que vem, sua candidatura a governador de Rondônia pelo partido no pleito deste ano. Durante o fim de semana o parlamentar rondoniense vai se reunir com o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pela mesma legenda para, segundo a fonte ouvida pelo site, “alinhar” as articulações.
Reticente até agora para entrar na briga, Marcos Rogério resolveu encarar a empreitada após uma decisão do STF retirar da disputa o ex-govenador Ivo Cassol, que era considerado o favorito para vencer o pleito e retornar ao Palácio Rio Madeira (ENTENDA AQUI).
Um problema que o senador vai ter que resolver durante as composições que começará a formar em torno de seu nome é a disputa pela única vaga de senador este ano. Ironicamente, o enrosco é o excesso, e não a falta de nomes. Nada menos do que quatro postulantes que podem compor o grupo miram o mesmo cargo: Jaqueline Cassol (PP), Expedito Júnior (que irá se filiar ao PSD), Jaime Bagattoli (PL) e Léo Moraes (Podemos).
Caso tente obter apoio do grupo de Cassol, Marcos Rogério terá que entregar a vaga à irmã do ex-governador, a deputada federal Jaqueline Cassol. Neste caso, segundo o entrevistado, que preferiu se manter anônimo, Expedito toparia desistir para facilitar a aliança. Resta saber o que oferecer a Léo Moraes para que ele aceite fazer a mesma coisa.
O site apurou que pessoas ligadas ao grupo de Marcos Rogério chegaram a procurar Bagattoli, propondo que ele concorra deputado federal e acenando até com a vaga de vice na chapa do senador. O empresário, no entanto, teria dito que não abre mão de concorrer ao Senado. Como o candidato a governador tem compromisso com Expedito, o grupo avalia que o vilhenense pode trocar o PL pelo PTB. Jaime ainda não se manifestou em relação às especulações.
O OUTRO PALANQUE
Nos meios políticos estaduais, é dada como certa a candidatura a senadora da deputada federal Mariana Carvalho (PSDB) no grupo do governador Marcos Rocha (União Brasil), que também já trouxe para o seu palanque o prefeito tucano de Porto Velho, Hildon Chaves.
Embora ninguém se manifeste publicamente, nos bastidores da política estadual os nomes do vice-prefeito da capital, Maurício Carvalho, e da primeira-dama Ieda Chaves são apontadas como prováveis candidatos a deputados, faltando definir quem vem para estadual e qual deles tenta se eleger federal.
Fonte: Folha do Sul