O senador José Serra (PSDB-SP) anunciou ontem sua licença do cargo para de tratar da doença de Parkinson. No lugar dele, assume o suplente José Aníbal, que se junta a Giordano (PSL-SP) e Mara Gabrilli (PSDB-SP) nas vagas paulistas do Senado.
A equipe do senador confirmou seu afastamento do cargo pelos próximos quatro meses. Serra, de 79 anos, passou por avaliações neurológicas que foram finalizadas na última semana e indicaram que o senador tem a doença em estágio inicial. Segundo sua equipe, seu estado de saúde é bom.
JOSÉ ANÍBAL
Seu suplente é um político de longa data do PSDB. Nasceu em Guajará-Mirim, cidade que fica na fronteira de Rondônia com a Bolívia. É economista e estudou com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Fez parte da fundação do PT, mudou-se para o então PMDB e, a convite de Mário Covas, se juntou ao PSDB em 1990.
Além dele, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) é outro membro da Casa que nasceu em Rondônia. Eleito deputado federal e depois senador por Minas Gerais, Pacheco nasceu em Porto Velho, e viveu na capital do Estado até os 03 anos.
Foi eleito deputado federal cinco vezes, além de ter sido presidente do PSDB e líder do partido na Câmara dos Deputados. Também foi secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico de São Paulo durante o governo do tucano Geraldo Alckmin.
Esta não é a primeira vez que Aníbal assume a vaga de José Serra no Senado. Em 2016, quando Serra se tornou ministro das Relações Exteriores do então presidente Michel Temer, Aníbal ocupou o cargo até 2017.
O nome de Aníbal chegou a aparecer nas denúncias de um suposto cartel do Metrô de São Paulo, durante o governo Serra. O inquérito, porém, foi arquivado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2015.
Fonte: Folha do Sul