A deputada Mariana Carvalho (RO) é uma das parlamentares que mais apresentou ações na Câmara dos Deputados para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Ela é integrante da Comissão que trata das matérias voltadas para esse assunto e já teve inclusive um desses projetos convertido em lei: o que libera a telemedicina em todo Brasil durante a pandemia, facilitando o atendimento a pacientes sem que precisem sair de casa e se expor ao risco de contágio da Covid-19.
Nos últimos meses, a parlamentar fez várias visitas ao Ministério da Saúde, onde defendeu a liberação de recursos e equipamentos para Rondônia no sentido de fazer frente à pandemia.
Por conhecer a realidade do estado e manter um contato direto com o governo estadual, sempre se atualizando sobre a situação dos leitos e dos equipamentos necessários para atender a população, Mariana tem cobrado que o governo federal dê mais atenção a Rondônia.
“O objetivo é evitarmos que o nosso estado passe pela mesma situação que o Amazonas, por exemplo”, explica.
Na semana passada, a deputada apresentou novamente as demandas durante audiência com o Ministro da Saúde, Nelson Teich. A parlamentar relatou ao ministro que o estado está próximo do limite de sua capacidade.
Estima-se que seja necessário pelo menos mais 30 leitos completos de UTI e 200 leitos clínicos para garantir atendimento aos pacientes, sobretudo na capital.
Mariana explica que a compra do Hospital Regina Pacis e outras medidas que o governo está tomando são de grande importância, principalmente porque será possível fazer uma ampliação importante do número de leitos, mas o estado ainda precisa do apoio do Ministério no envio de 20 médicos intensivistas para atuar durante a pandemia, 60 respiradores e ampliação do estoque de hidrocloroquina.
Além de falar com o atual ministro da Saúde, Mariana já vinha tratado do tema em diversas reuniões com o ex-ministro Mandetta. A deputada também esteve com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, apresentando as demandas e pedindo apoio com a logística, que é de responsabilidade da pasta. Muitos dos equipamentos adquiridos pelos estados não estão chegando ao destino por dificuldades de transporte, é o caso de respiradores e Equipamentos de Proteção Individual (os EPIs)
EPIS
Além de buscar o apoio diretamente com o governo federal em relação aos EPIs e outros equipamentos, Mariana apresentou um projeto de lei que visa garantir a proteção dos profissionais da Saúde. A proposta garante que o Poder Público e as empresas privadas sejam obrigadas a fornecer os EPIs a todos os profissionais que atuam nessa linha de frente.
O texto também garante prioridade para todos esses profissionais na realização dos exames da Covid-19. A matéria já foi havia sido aprovada pela Câmara e também teve aprovação dos senadores nesta terça-feira (12). “Agora haverá uma votação final pelos deputados e, em seguida, vai à sanção do presidente, para que se torne lei o quanto antes”, afirma.
LIBERAÇÃO DE MEDICAMENTOS PELA ANVISA
Outra proposta de Mariana está prestes a virar lei, pois já aprovado pelos deputados e senadores e aguarda apenas a assinatura do presidente Bolsonaro. O projeto obriga a Anvisa a reconhecer no Brasil em até três dias medicamentos já reconhecidos por agências internacionais renomadas. Atualmente esse reconhecimento pode levar mais de um ano.
“É uma medida de extrema importância, pois, em um momento em que o mundo inteiro busca uma vacina para a Covid-19, se ela for for reconhecida lá fora, teremos esse reconhecimento aqui também. E não só isso, mas todos os medicamentos e equipamentos que estão sendo usados por outros países terão também essa permissão no Brasil”, explica Mariana.
ESTUDANTES
A deputada comemorou ainda, em suas redes sociais, o retorno de estudantes rondonienses que estavam na Bolívia e no Paraguai, foram repatriados, mas não estavam conseguindo regressar ao estado devido a falta de transporte. Depois que uma estudante de medicina entrou em contato com a equipe da deputada, ela acionou o governo do estadual, que atendeu o pedido e deu início a Missão Repatriados para fazer esse transporte. Cerca de 500 estudantes retornaram para casa. “Gratificante”, resumiu Mariana.
Via assessoria