Após um mês e seis dias que um bando fortemente armado invadiu Confresa (a 1.160 km de Cuiabá), 18 bandidos já foram mortos em confronto com as Forças de Segurança e quatro foram presos, sendo que dois deles deram apoio logístico aos criminosos. Três ainda estão foragidos em Redenção (TO) e a polícia continua a caçada.
Cerca de 350 policiais de Mato Grosso, Goiás, Pará, Minas Gerais e Tocantins compõem uma força-tarefa em busca pelo grupo. São 130 policiais só de Mato Grosso, na Operação Canguçu.
A maior parte do bando é de São Paulo, mas também há criminosos da Bahia, Goiás, Maranhão e Pará.
Veja abaixo a identificação dos criminosos:
O ataque aconteceu por volta das 17h do dia 09 de abril. O bando chegou à cidade em caminhonetes blindadas. Parte dos bandidos foi até o quartel da Polícia Militar da cidade e explodiu o portão. Em seguida, queimaram um carro em frente ao local.
Outra parte foi à sede da empresa Brinks, anexo ao batalhão militar. Lá, os bandidos colocaram bombas no muro e conseguiram invadir o local. Já na parte de dentro, foram até a sala onde estava o cofre e explodiram as bombas. A expectativa era levar entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões.
Os bandidos, porém, não esperavam que a Brinks tivesse um forte sistema de segurança. Um dos recursos era espalhar uma fumaça tóxica, parecida com enxofre, que impediu que eles levassem qualquer valor em dinheiro.
Após a tentativa frustrada de roubo, a quadrilha teve que fugir. Eles foram para a cidade de Santa Terezinha, onde tiveram a primeira troca de tiros com uma equipe da Força Tática de Mato Grosso. Depois disso, conseguiram fugir para a aldeia indígena Itxalá.
Naquela região, a quadrilha abandonou os veículos que usava para a fuga, uma Toyota SW4 e uma Land Rover Sport. Em seguida, conseguiram subir pelo rio de barco e chegaram a Tocantins, onde aconteceram os confrontos com morte.
A caçada continua.