Um circuito interno de segurança captou imagens durante a madrugada desta quarta-feira, dia 30, que impressionam. Um casal esfaqueia uma pessoa no meio da rua, em Ji-Paraná. Minutos antes, o mesmo casal matou um usuário de drogas na Rua Xingú, no bairro Dom Bosco.
De acordo com testemunhas, logo pela manhã, um indivíduo conhecido como “Osna”, que foi preso na semana passada acusado de ter matado o usuário de drogas “Delaias Soares Xavier”, mas ainda estava solto pois a polícia aguardava o deferimento da Prisão Temporária, saiu correndo pela Rua Xingú gritando que havia matado duas pessoas porque elas o “caguetaram” para a polícia.
Minutos depois, vizinhos localizaram o corpo do usuário de drogas Saulo Soares Souza, vulgo “Saulin”, dentro de sua residência, localizada na Rua Xingú, com a garganta cortada.
Enquanto os PM’s registravam a ocorrência, foram informados que uma pessoa, identificada como Valdinei T. C, que estava junto com “Saulinho”, deu entrada no Pronto Socorro essa madrugada com várias perfurações à faca.
Valdinei contou aos policiais que ele e o Saulo estavam usando drogas quando apareceu o Osna e uma mulher. Totalmente descontrolado e de posse de uma faca, Osna cortou a garganta do “Saulinho”, gritando que ele havia o entregado para a polícia por ter matado o seu desafeto “Delaias”.
Neste momento, Valdinei correu para fora da casa, mas foi perseguido e golpeado várias vezes. Uma câmera de segurança filmou toda a ação. Veja:
Ainda pela manhã, vários suspeitos foram presos pela PM, entre eles está o principal suspeito, Osna Araújo de Souza.
IMPUNIDADE
Osna Araújo de Souza, que está no Regime Aberto, foi preso no dia 30/09, andando com uma moto furtada. Ele foi liberado logo em seguida.
Já no dia 21/10, Osna foi preso novamente acusado de ter matado seu desafeto, conhecido como Delaias Soares Xavier. Ele foi ouvido pelo delegado da Delegacia de Homicídios e mesmo sendo apontado por testemunhas como sendo o autor, foi liberado. Segundo a Polícia, ainda estão aguardando a Prisão Preventiva ser expedida pelo judiciário.
Com a sensação de impunidade, Osna voltou a cena do crime, matou a principal testemunha e esfaqueou a outra.