A Polícia Civil investiga o vazamento de um vídeo íntimo do vereador Gabriel Monteiro fazendo sexo com uma menor de 15 anos. Os dois alegam que tanto a relação íntima quanto a gravação do vídeo foram autorizadas por ambos. Gabriel afirma ainda que ela teria dito a ele que era maior de idade.
A menor, acompanhada da mãe, e o próprio vereador foram à 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) para abrir um registro de ocorrência sobre o caso. Na delegacia, a mãe afirmou que o ato entre a filha e o vereador foi consensual.
Gabriel Monteiro afirma que dois ex-assessores teriam sido responsáveis pelo vazamento. Os dois ex-servidores do gabinete do vereador devem ser chamados para prestar depoimento.
No último domingo, o Fantástico revelou que ex-servidores do gabinete de Gabriel Monteiro acusaram o vereador de assédio moral, assédio sexual e agressões. Uma mulher, que não quis ser identificada, afirma ter sido estuprada pelo vereador.
Deputado registra queixa
Nesta terça-feira (29), o deputado estadual Giovani Ratinho (Pros) registrou queixa na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), no Centro, e entregou 6 vídeos à polícia.
Segundo ele, em pelo menos 3 vídeos elas demonstram que não queriam ser gravadas.
“Trouxe vídeos que recebi anonimamente no meu gabinete avançado em São João de Meriti. Aparentemente, parecem ser menores de idade”, disse Ratinho.
Conselho de Ética
O vereador Gabriel Monteiro (sem partido) é alvo de 8 denúncias no Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. O ex-PM também tem outros 5 processos que ainda não chegaram aos integrantes do conselho. Ao todo, são 13 denúncias contra o vereador-youtuber no legislativo municipal.
Na última terça-feira (29), o colegiado decidiu adiar por uma semana a decisão sobre a abertura ou não de um processo administrativo contra o político.
No próximo dia 5 de abril, os membros do Conselho de Ética vão decidir sobre uma possível representação contra o vereador, com base na última denúncia que chegou ao conhecimento da Câmara. Os políticos vão avaliar acusações feitas por pessoas que trabalharam para Gabriel Monteiro.
Via G1