Imagens de câmera de segurança registraram um trabalhador fazendo a mudança de Wellington Honorato dos Santos, de 32 anos, suspeito de matar e arrastar Bruna de Oliveira, de 24 anos, por correntes, em uma moto, em Sinop, a 503 km de Cuiabá, horas depois do crime. As imagens são da mesma câmera que registrou o suspeito arrastando Bruna pelo pescoço.
As imagens, registradas por volta de 8h20, cerca de quatro horas após o crime, mostram o trabalhador contratado entrando no caminhão de mudança, que estava estacionado na frente da quitinete onde a vítima foi morta. Em seguida, ele saiu dirigindo.
Wellington foi preso na tarde desta segunda-feira (3), em Nova Maringá, a 392 km de Cuiabá.
De acordo com o delegado Bráulio Junqueira, do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a polícia já tem provas concretas de que Wellington se mudou e pagou pela mudança.
“Vamos formalizar todas as provas, testemunhas, provas técnicas e filmagens para que possamos fazer o fechamento da investigação e pedir a prisão preventiva desse elemento”, explicou.
Entenda o caso
Bruna foi morta e arrastada por cerca de três quadras até uma região de mata, na madrugada desse domingo (2). Câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima é puxada, com as correntes, pelo pescoço. O corpo dela foi jogado em uma vala.
De acordo com o perito criminal, Bruna teria sido assassinada pelo suspeito antes de ser arrastada.
Familiares da vítima relataram à polícia que Bruna havia saído com o homem e não foi mais vista. Eles chegaram a entrar em contato com o homem, que disse que deixou Bruna em casa por volta de 22h.
Os parentes da jovem foram até a casa do suspeito, porém ele já havia se mudado e do lado de fora da quitinete havia sangue pelo chão.
O irmão de Bruna passou a procurar por ela na região onde ocorreu o crime e encontrou o corpo jogado em uma vala. Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu por volta de 4h55.
Na vala, a polícia encontrou Bruna com uma corrente enrolada no pescoço, presa com um cadeado e com marca de degola.