Vilhena — Segue preso na Casa de Detenção de Vilhena o principal suspeito de matar o motoboy Gabriel Melo Castorino, de 26 anos. O jovem foi encontrado morto após, segundo as investigações, ter sido torturado e executado. O crime, que chocou a população, teve como principal linha de investigação uma motivação passional.
Marcelo Augusto Crispin de Oliveira, apontado pela Polícia Civil como autor do homicídio, teve a prisão temporária decretada por 30 dias — prazo que pode ser prorrogado por igual período. Em entrevista ao Folha do Sul Online, o advogado de defesa do suspeito afirmou que seu cliente não confessou o crime.
“Ele não assumiu a autoria dos disparos e da suposta tortura porque, de fato, não foi ele quem cometeu o crime”, declarou o defensor, reforçando que Marcelo se apresentou voluntariamente à polícia após a decretação da prisão.
As investigações indicam que a motivação do crime teria sido um suposto envolvimento amoroso entre Gabriel e a esposa de Marcelo. O suspeito, que nega qualquer ligação com facções criminosas, admitiu que houve um desentendimento com a vítima em razão do possível caso, mas garante não ter participado do assassinato.
A defesa argumenta que os indícios apresentados pela polícia são frágeis e insuficientes para justificar a prisão temporária, e diz confiar que a inocência de Marcelo será comprovada no decorrer das investigações.
Enquanto o caso segue em apuração, a comoção e os pedidos por justiça continuam entre familiares e amigos da vítima, que cobram respostas e responsabilização dos envolvidos.