Um homicídio foi registrado no final da madrugada deste domingo (23) em Machadinho D’Oeste. Um homem invadiu uma casa se passando por policial civil e assassinou a tiros um jovem de 23 anos.
Uma guarnição de Rádio Patrulha foi acionada via Central de Operações por volta das 5h30 deste domingo a comparecer em uma residência localizada à avenida Castelo Branco, em Machadinho, onde teria ocorrido um homicídio.
Em contato com a proprietária da residência, ela informou aos policiais que sua casa havia sido invadida por um indivíduo, que atingiu a tiros o seu sobrinho Jefter Ilheos da Silva, que estava residindo naquele imóvel.
Ela informou que por volta das 5h20, estava na cozinha no momento em que uma motocicleta estacionou na frente da sua residência.
Um homem chegou pela porta lateral da residência apresentou-se como sendo um policial civil, apontou uma arma para sua cabeça e perguntou por Jefter, que é sobrinho dela.
A tia disse ao homem que o sobrinho estava dormindo em um dos quartos e imediatamente o suspeito mandou ela e um homem que estava na casa irem para um quarto e adentrou a residência, tendo começado a agredir a vítima.
Disse ainda que o suspeito efetuou um disparo contra Jefter ainda no quarto e em seguida ele correu para a sala tentando fugir do agressor, mas ele foi empurrado e caiu ao solo ainda na cozinha, e nesse momento, ela ouviu mais dois disparos efetuados contra o sobrinho.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local e constatou o óbito da vítima.
A namorada de Jefter disse que estava deitada ao lado dele no momento do ocorrido, e que acordou quando o indivíduo chegou agredindo o seu namorado dizendo ser policial civil e posteriormente efetuou o disparo.
As testemunhas disseram à Polícia que o assassino trajava uma jaqueta jeans azul, camiseta branca por baixo e calça comprida e que ele é alto, moreno e um pouco forte, mas que não foi possível ver seu rosto pois ele estava de máscara e capacete.
Uma das testemunhas disse à guarnição que ainda conseguiu visualizar o veículo usado para o crime, que se trata de uma motocicleta Honda Bros150 de cor preta e que o criminoso estava sozinho.
Outra testemunha disse que nessa semana Jefter teria dito a ela que estava com uma arma de fogo, de calibre não informado, a qual pertencia a uma senhora, dona de um bar, onde a vítima já havia trabalhado, que foi entregue pela ex-patroa, mas ele não devolveu.
A Política Técnico-Científica de Jaru esteve no local realizando os procedimentos de praxe e, após a conclusão dos trabalhos, o corpo foi liberado para ser removido pela funerária de plantão.
Fonte: Anoticiamais