Recentemente, a reportagem noticiou a captura, pela Polícia Federal de Mato Grosso do Sul, do homem que atuou como pistoleiro em Vilhena e estava com um mandado de prisão em aberto.
João Batista Ferreira de Lima era procurado por matar Alcídio Wolf. O crime aconteceu em agosto de 2013 na zona rural de Vilhena. O crime foi encomendado pelo sobrinho da vítima, Wilson Roesse Wol, que foi condenado a 16 anos de prisão cinco anos depois.
De acordo com a denúncia do Ministério Público de Rondônia, o crime aconteceu no dia 2 de agosto daquele ano na Gleba Iquê, zona rural de Vilhena. Na ocasião, Alcídio foi atingido por um tiro no tórax e depois de caído, foi ferido na cabeça por mais um disparo. Ele morreu no local. Dias antes ele teve uma discussão com o sobrinho por conta de gado que invadiu a propriedade da vítima.
Wilson não gostou de ter sido advertido pelo tio e então contratou João para mata-lo. Na ocasião, ele ofereceu dinheiro ao homem que efetuou o crime. Para o MP, o homicídio foi praticado por motivo torpe e foi premeditado pelo mandante.
Em dezembro de 2018, Wilson foi julgado pelo crime. Na ocasião, ele foi condenado a 16 anos e 4 meses de prisão. A sentença foi assinada pela juíza Liliane Pegoraro e a defesa alegou que não havia provas concretas de que ele teria sido o mandante do assassinato.
O advogado do homem chegou a alegar que João cometeu o crime porque tinha uma rixa com a vítima, versão não aceita pelo MP. Em maio deste ano Wilson foi encontrado escondido em uma chácara na cidade de Diamante do Oeste, Paraná. Ele estava com mandado de prisão em aberto. Atualmente ele tem 73 anos e foi encaminhado para uma unidade penal.
João é natural Deodápolis, em Mato Grosso do Sul. Ele foi encontrado em Campo Grande por equipe da Polícia Federal e encaminhado para o Instituto Penal da Capital. Na época do crime ele se apresentava como João José Alves de Lima