A defesa da empresária Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor, que confessou ter mandado matar o próprio marido, o também empresário Toni Flor, protocolou um pedido nesta quarta-feira (09), para que a Justiça de Mato Grosso exclua as qualificadoras da denúncia, que aponta motivo torpe e impedimento de defesa da vítima. Além disso, eles pediram que ela aguarda o julgamento em liberdade.
O empresário foi morto com cerca de cinco tiros em agosto de 2020 na frente de uma academia no bairro Santa Marta.
De acordo com os autos do processo, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) afirmou que o crime foi praticado por motivo torpe, sendo que Ana Cláudia teria agido com objetivo de se apropriar de todos os bens do companheiro, tendo em vista que Toni já tinha manifestado desejo de romper o casamento, após cerca de 15 anos juntos.
Além disso, o MPE salientou que os meios usados para a execução impossibilitaram a defesa da vítima. Para a defesa da acusada, as qualificadoras demonstradas pela promotoria se mostraram improcedentes e descabidas. Com isso, solicitaram a exclusão.
Além disso, foi requerido que Ana Claudia possa aguardar em liberdade o seu julgamento. Caso o pedido seja acatado, a medida pode resultar em uma redução da pena da acusada.
Durante audiência de instrução, ela chegou a confessar que planejou a morte do marido, Toni Flor, mas disse que não deu aval para a execução do crime. No entanto, ela ainda confessou que pagou R$ 60 mil para os executores.
Além da empresária, respondem pelo crime Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva, Ediane Aparecida da Cruz Silva. Já Sandro Lucio dos Anjos da Cruz Silva, foi acusado por falso testemunho.
Via Repórter MT
Por DAFFINY DELGADO