Por telefone, a reportagem conversou com um familiar do ajudante de Pedreiro Bruno Rodrigues da Silva, que tinha 29 anos e foi assassinado com vários tiros na tarde desta quarta-feira, 31, em Vilhena.
O jovem estava em frente à casa em que morava, no bairro Jardim Primavera, quando os dois assassinos apareceram em uma motocicleta e o da garupa o alvejou mortalmente. Ele ainda tentou fugir, mas não resistiu aos ferimentos.
Nas redes sociais, o construtor se apresentava como “Bruninho”, porém adotava sobrenomes diferentes. Um vídeo curto feito por um amigo mostra o jovem caminhando sorridente pela rua. A gravação é acompanhada de uma frase que, embora no contexto de uma brincadeira, soou premonitória.
O parente entrevistado por este site classificou como “mentira” a informação colhida no local do ataque, dando conta de que Bruno estaria jurando de morte pela facção criminosa suspeita de ter ordenado a execução dele. A reportagem confirmou que a mãe da vítima é missionária evangélica.
A polícia ainda não tem pistas sobre a autoria ou a motivação do assassinato de Bruno, que nasceu em Vilhena e morava na cidade desde então. Ele deixa uma filhinha de apenas 06 anos de idade. Segundo pessoas próximas, ele havia sobrevivido a outro ataque a tiros.