A brasileira Suzan Christian Barbosa Ferreira, 42 anos, encontrada morta e sem roupas às margens de uma rodovia da zona rural de Detroit, Estados Unidos, no último dia 30, era mineira e morava em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com a família.
Ela era a filha do meio entre três irmãs e mãe de dois filhos, um menino, de 5 anos, e uma adolescente, de 15. Suzan trabalhava havia seis meses na loja de produtos importados da irmã e do cunhado.
Em junho, a mulher viajou sozinha pela primeira vez para os Estados Unidos em busca de fornecedores para o negócio da família.
A irmã Roberta Barbosa Ferreira descreveu Suzan como uma pessoa bondosa e batalhadora, que começou a trabalhar aos 13 anos para ajudar em casa.
“Era uma pessoa vaidosa, gostava de se arrumar, alegre, tinha um jeito leve de viver. Era muito bondosa. Tirava dela para dar aos outros. Chegava a ser ingênua, boba. Por isso, que acho que ela pode ter caído em algum golpe”, contou Roberta ao G1.
A mãe de Suzan, Irene Maria Barbosa, disse que a filha era muito guerreira e querida, tinha “o coração muito bom” e “ajudava as pessoas”.
Relembre o caso
A brasileira Suzan foi encontrada morta e sem roupas às margens de uma rodovia na zona rural de Detroit, nos Estados Unidos, no último dia 30. A família pede ajuda para trazer o corpo da mulher ao país.
De acordo com parentes, a principal suspeita é de que Suzan tenha sido vítima de crime sexual. As informações são do G1.
A irmã de Suzan contou que a mulher foi para os Estados Unidos há cerca de um mês e chegou a ficar desaparecida por uma semana. Ela trabalhava com importação e viajou sozinha a negócios.
“Era a única [das irmãs] que tinha visto; por isso, fez a viagem. Não tinha desavenças no Brasil, não usava drogas. A gente só sabe que foi um crime sexual, porque ela foi encontrada nua”, explicou a irmã Roberta ao G1.
Polícia norte-americana investiga
Ainda segundo a família, a polícia norte-americana investiga o caso, mas, até o momento, não há informações sobre o que exatamente aconteceu com Suzan.
“A última mensagem foi quando ela disse que estava num hotel e estava cansada, que iria tomar banho e descansar. Ela não mencionou que sairia. Os investigadores da polícia nos EUA não passaram informações sobre possíveis motivações”, acrescentou a irmã.
Traslado do corpo
O traslado do corpo de Suzan ao Brasil deve custar em torno de R$ 100 mil. A família pede ajuda para arcar com as despesas.
“Os custos para trazer o corpo são altos, e nossa família não dispõe desses recursos”, contou Roberta.
Em nota enviada ao Metrópoles, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Chicago, informou que “tem conhecimento do caso e está em contato com as autoridades locais e com os familiares da cidadã brasileira para prestar a assistência consular cabível.”
Por Giovanna Estrela*