Print do WhatsApp revela como suspeita atraiu grávida para matá-la e arrancar o bebê de sua barriga. Veja

3 minutos de leitura
Emilly Azevedo Sena foi morta e teve o bebê retirado de sua barriga - Reprodução

Mensagens de WhatsApp revelaram detalhes de como Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, atraiu Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, para sua casa, onde foi brutalmente assassinada e teve seu bebê arrancado da barriga. Presa na quinta-feira (13/3), Nataly usou o pretexto de doar roupas de bebê para convencer a adolescente a ir ao local do crime.

Na conversa registrada um dia antes do assassinato, a suspeita enviou a localização para Emilly e garantiu que poderia recebê-la, mas pediu que o marido da jovem não entrasse na casa. “Você disse que seu marido vai, ele pode ir, só não vou deixar entrar, pois sou casada”, escreveu Nataly. Para facilitar a ida da vítima, ela chegou a pagar pelo transporte.

Emilly respondeu que o marido respeitaria o pedido, mas que sua cunhada a acompanharia até o local. “Meu marido vai comigo e vai ficar para o lado de fora, mas minha cunhada vai comigo”, disse a jovem na conversa.

Print revela como suspeita atraiu grávida para crime macabro em Cuiabá

A adolescente desapareceu após sair de casa, e seu corpo foi encontrado enterrado no quintal da residência do casal suspeito, horas depois da prisão deles. Segundo a Polícia Civil, Emilly foi enforcada com fios de internet e teve cortes na barriga para a retirada do bebê. Havia sinais de luta, indicando que a jovem tentou se defender.

Prisão

Nataly e seu marido, o chef de cozinha Christian Albino Cebalho de Arruda, de 28 anos, foram presos ao tentarem registrar o bebê no Hospital Santa Helena, alegando que a criança havia nascido em casa. A equipe médica suspeitou da versão apresentada, e exames confirmaram que a mulher não estava grávida. A polícia foi acionada e prendeu o casal.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Além do casal, outras duas pessoas foram presas por envolvimento no crime. Os suspeitos poderão responder por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. Enquanto isso, o bebê segue sob cuidados médicos no hospital, aguardando decisão judicial sobre sua guarda.

Receba notícias do Planeta Folha no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo!
Basta acessar o nosso Grupo de Notícias ou o Canal de Notícias.

Compartilhe este artigo
Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *