Sorriso, Mato Grosso, Brasil – Ramira Gomes da Silva, de 22 anos, foi condenada a 34 anos de prisão pelo assassinato de seu filho de cinco meses em maio de 2021. O júri a considerou culpada por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O juiz Anderson Candiotto impôs a sentença, determinando que ela cumpra pena em regime fechado, sem possibilidade de liberdade condicional.
Na época do crime, o Planeta Folha relatou o incidente chocante. A defesa tentou alegar insanidade mental, mas o tribunal rejeitou o argumento, relembre aqui.
O promotor Luiz Fernando Rossi Pipino expressou satisfação com a decisão do júri: “A barbárie cometida foi brutal e covarde, um ato perverso.”
Ramira confessou ter sufocado seu filho enquanto ele dormia em um berço em sua casa na Rua Itajaí, no bairro Benjamin Raiser. Sua primeira tentativa envolveu pressionar um travesseiro contra a cabeça do bebê, mas ela percebeu que ele ainda estava vivo após um minuto. Agitada, repetiu o sufocamento, dessa vez com mais força, até que a criança parasse de respirar.
Para ocultar o corpo, Ramira o desmembrou na cozinha. Ela colocou os membros em duas latas vazias de bebida láctea, selou-as em sacos de lixo e as descartou no lixo. A parte restante do corpo do bebê foi enterrada sob a pia da lavanderia, coberta de terra.
Em seguida, ela limpou a cozinha, descartou o vestido manchado de sangue e comprou produtos de limpeza. Ramira então deixou a cidade, viajando para Cuiabá (MT) e depois para Porto Velho. Quando sua família soube que a polícia havia encontrado o corpo do bebê, ela foi detida enquanto esperava um barco para Manaus.
Ramira havia se mudado para Sorriso apenas dois meses antes do crime. Ela tinha outro filho, de dois anos, que estava sendo criado pelos avós paternos. O funeral do bebê ocorreu em Sorriso.