A Polícia Civil realizou na última semana uma reconstituição dos acontecimentos que resultaram na morte da empresária Elaine Stellato, morta em 19 de outubro, no lago do Manso, em Chapada dos Guimarães. Conforme a Polícia Civil, as “versões apresentadas até o momento não foram compatíveis com o laudo de necropsia”.
Elaine teria se encontrado com um servidor público, que conheceu pelas redes sociais. De acordo com um boletim de ocorrência registrado pela sobrinha da empresária, Elaine parou de dar notícias na tarde de quinta-feira (19). Na manhã seguinte, após registrar o desaparecimento dela, a família ficou sabendo, por meio da imprensa, que Elaine estava morta.
Na reconstituição, comandada pelo delegado Marlon Luz, foram usadas as mesmas embarcações usados no dia do incidente. Uma bombeiro militar representou a vítima no momento do possível afogamento.
O delegado explica que a reconstituição buscou esclarecer algumas dúvidas que ainda não tinham respostas. Ressaltou, contudo, que ainda é preciso aguardar outros laudos periciais para constatar todas as circunstâncias do que de fato ocorreu.
“Embora a Perícia Técnica já tenha fornecido alguns laudos sobre a morte da vítima, os que estão pendentes são essenciais para esclarecimento do ocorrido”, disse o delegado.
O caso
De acordo com o primeiro boletim de ocorrência registrado sobre o caso, Elaine passeava de barco na companhia de outra pessoa, quando o motor da embarcação apresentou um defeito mecânico.
Durante o guincho da embarcação, Elaine teria decidido tomar banho com o barco em movimento e amarrou uma corda na cintura. Nesse momento, ela teria se desequilibrado com as ondas na água e se afogado.
O homem com quem ela estava disse que tentou resgatá-la, mas nada pode ser feito.
Texto: Aparecido Carmo*