Está desaparecido há cinco dias, o caseiro Antônio Luiz Vieira, morador de uma chácara na região do Rio Vermelho, a cerca de 30 km da área urbana de Vilhena. Ele fez 56 anos ontem e, segundo os indícios encontrados na casa dele, pode ter sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte).
Após o desaparecimento ser registrado na Polícia Civil no dia 28 deste mês, o NI da Polícia Milita recebeu a informação sobre o possível latrocínio, já que na residência do caseiro foram encontrados vestígios de sangue. Além disso, o local estava todo revirado, havia comida em decomposição sobre a mesa e a moto da vítima não foi localizada.
Em seguida, através de investigações, a polícia descobriu que a moto levada da casa de Antônio (uma Honda CG Fan 160, ano 2019, de cor cinza) tinha sido vista em poder de dois funcionários de um lavador de carros na região central da cidade.
Ao serem abordados, os dois suspeitos admitiram estar com a moto e se dispuseram a levar os policiais até onde ela havia sido deixada. No endereço indicado, o homem que estava em poder do veículo roubado apresentou várias versões sobre a procedência dele.
O homem abordado, que acabou preso como suspeito do crime, disse que havia comprado a motocicleta por R$ 7 mil, mas alegou não conhecer o vendedor. Com ele, foi encontrado um revolver calibre 38 com seis munições intactas. No local também foram achadas quatro espingardas de diferentes calibres e mais munições, além de apetrechos para fazer o carregamento de cartuchos.
Em poder do suspeito foi localizada a quantia de R$ 1.315,00 em dinheiro. Familiares do homem desaparecido disseram que ele tinha o hábito de guardar dinheiro em espécie dentro da casa, onde também havia sinais de luta corporal, provavelmente travada entre a vítima e os invasores.
Em contato com o Grupo IB 3 (que controla a rede de postos de combustíveis Mirian, com unidades em Rondônia, Mato Grosso e Pará), o site recebeu a informação de que a empresa possui participação societária na propriedade rural onde o caseiro desapareceu.
A companhia também esclareceu que comunicou o caso à polícia tão logo tomou conhecimento do sumiço do empregado. Disse ainda que nunca soube de nenhum desentendimento do caseiro com ninguém, acrescentando que ele era uma “pessoa tranquila, responsável com o trabalho e não possuía desafetos”.