Investigadores da Policiais Civil de Ouro Preto do Oeste e do município de Urupá conseguiram localizar e prender o pai e a madrasta de um menino de 4 anos, moradores de Ji-Paraná, que é investigado por espancamento e tortura contra a criança que foi internada com traumatismo craniano, graves ferimentos na cabeça, nos lábios e vomitava sangue. A prisão do casal ocorreu na zona rural de Urupá, em uma propriedade rural localizada na Linha C-4. A agressão a criança ganhou destaque na imprensa,e causou comoção em Ji-Paraná, e a população replicou fotos do casal e da criança nas redes sociais quando soube que havia mandado de prisão contra eles.
A denúncia do espancamento e tortura contra a criança ocorreu no dia 29 de fevereiro e
chegou ao conhecimento da Polícia Civil através do Conselho Tutelar de Ji-Paraná, que
recebeu a denúncia por meio de moradores vizinhos ao casal. Devido ao afundamento do crânio, a criança permaneceu internada por seis dias no hospital público de Ji-Paraná. O caso se tornou público e ganhou as redes sociais, e o pai e a madrasta temendo ser linchados pela população fugiu de Ji-Paraná.
INQUÉRITO POLICIAL
A Criança sofreu afundudamento do crânio e permaneceu internada por 6 dias. Pai e a
madastra fugiram da cidade.
Diante da gravidade dos fatos, a Polícia Civil foi comunicada e a delegada Renata Stela
abriu um inquérito policial. A reportagem do site Correio Central apurou que no dia 6 de
março, foi publicado despacho do juiz Edewaldo Fantini Junior decretando a prisão do
pai e da madrasta que eram considerados foragidos.
No despacho do mandado de prisão preventiva, o juiz Edewaldo Fantini Junior pontuou
que “tais fatos merecem uma pronta e enérgica resposta do Poder Público, observando
que os representados em liberdade poderão pôr em risco a ordem pública e/ou ameaçar
testemunha”.
Outra ponderação do juiz para expedir os mandados de prisão diz respeito ao fato de as
agressões terem causado comoção popular em Ji-Paraná, e populares relataram que
houve disparos contra a residência do casal levantando a suspeita que a sociedade está
tentando fazer justiça com as próprias mãos.
O casal está sendo encaminhado para a Delegacia Civil da cidade de Alvorada do Oeste.
Fonte: Correio Central