Sob grande comoção, Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, de 36 anos, e sua filha, Larissa Frazão de Almeida, de 12 anos, foram sepultados nesse sábado (25), no Cemitério Municipal de Governador Nunes Freire, no Maranhão. Os dois estão entre as sete pessoas mortas na chacina que aconteceu no último dia 12, em Sinop (500 km de Cuiabá).
O velório foi realizado na residência da irmã de Getúlio e teve início na tarde de sexta-feira (24). Na ocasião, amigos e conhecidos se despediram das vítimas.
Também estiveram no velório os dois únicos sobreviventes da chacina, Raquel Gomes de Almeida e Luiz Carlos de Sousa Barbosa. Raquel era esposa de Getúlio e mãe de Larissa. Já Luiz era sobrinho do maranhense.
A reportagem da JMTV, emissora do Maranhão, conversou com a irmã de Getúlio, Raimunda Sousa Frazão, que disse em entrevista ter apenas boas recordações de seu único irmão.
“Tenho muitas lembranças de todos os momentos que a gente viveu juntos. As minhas lembranças dele são lembranças que eu jamais esquecerei. Lembrança que a gente sempre esteve junto, fomos criados juntos, sempre fomos muito próximos um do outro. Era o meu irmão assim, irmãozão mesmo. Meu único irmão”, contou.
Além dos dois, morreram na chacina Elizeu Santos da Silva, 47 anos, Orisberto Pereira Souza, de 38 anos, Adriano Balbinote, de 46 anos, Josué Ramos Tenório, de 48 anos, e Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos.
Relembre o caso
Pai e filha estavam no Bruno Snooker Bar e foram assassinados com tiros de espingarda calibre 12 e pistola. Getúlio teria sido o ganhador da aposta de R$ 4 mil que gerou desavença e culminou na tragédia.
Ele e a filha Larissa foram mortos por Edgar Ricardo de Oliveira, 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, 27 anos, que pouparam a vida de Raquel.
Naturais do Maranhão, Getúlio já morava há três anos Sinop, onde trabalhava como pedreiro. Já Larissa e Raquel se mudaram há pouco tempo.
No dia seguinte ao crime, Ezequias foi interceptado pela Polícia Militar, mas morreu num confronto com os militares.
Já Edgar foi preso e encaminhado para a Penitenciária Central do Estado (PCE), onde aguardará julgamento pelo homicídio qualificado das sete vítimas.