A família de Marta Cristiana Alves, desaparecida desde 2018, teme que a dona de casa esteja sendo mantida em cativeiro pelo ex-marido, Leandro Santiago, condenado a 90 anos de prisão por abusar sexualmente das enteadas. O caso voltou a chamar atenção esta semana após uma familiar da vítima procurar o FOLHA DO SUL ON LINE e relatar novos indícios.
Segundo a denúncia, Marta teria desaparecido logo após a condenação de Leandro, que segue foragido desde então. A Justiça de Colorado do Oeste sentenciou o acusado com base em provas e depoimentos que apontam abusos contínuos cometidos contra as duas filhas de Marta, desde a infância até a adolescência.
A entrevistada, irmã da desaparecida, afirmou que Leandro ameaçava de morte toda a família caso fosse denunciado. “Ele dizia que mataria todos nós. Eu mesma fui ameaçada por ele”, relatou, destacando o comportamento violento e controlador do ex-cunhado.
Mesmo após ser considerado culpado e ter sua imagem divulgada pelas autoridades, Leandro continua sendo visto em cidades do Cone Sul de Rondônia. “O que nos faz acreditar que minha irmã está viva, mas sendo mantida contra a vontade, são os relatos de pessoas que o viram sozinho em festas e eventos. Nunca mais tivemos contato com a Marta, e isso nos atormenta todos os dias”, contou a familiar.
A família de Marta tem intensificado os esforços para localizá-la e pede ajuda da população. Eles apelam para que qualquer informação sobre o paradeiro de Leandro Santiago seja repassada às autoridades, a fim de que ele finalmente cumpra sua pena e, principalmente, que Marta possa ser localizada e resgatada em segurança.
As imagens de Leandro, já divulgadas anteriormente pela Justiça, voltam a circular nas redes sociais e grupos de denúncia. A família afirma que não perderá a esperança de reencontrar Marta e clama por justiça: “Ele destruiu a vida das filhas dela, e agora pode estar mantendo a Marta sob domínio. Isso não pode continuar impune.”
A Polícia Civil reforça que qualquer informação sobre o foragido pode ser comunicada de forma anônima pelo 197.