Erizelda Pereira de Oliveira, uma mãe de 42 anos com dois filhos, faleceu no último dia 20 de março em um hospital de Ouro Preto do Oeste. A família acusa que Erizelda foi vítima de negligência médica no Hospital Municipal de Ji-Paraná.
Erizelda sofreu um acidente de moto, onde recebeu um forte impacto na perna esquerda. Dias depois, começou a sentir fortes dores no local e procurou atendimento no HM de Ji-Paraná no dia 16/03. Após o atendimento médico, ela foi liberada para voltar para casa.
No dia seguinte, 17/03, ela retornou ao HM se queixando novamente de fortes dores no joelho esquerdo. Recebeu atendimento e foi liberada para voltar para casa. No dia 18/03, a situação se repetiu: atendimento e retorno para casa.
No dia 19/03, já sem conseguir andar, Erizelda deu entrada na emergência. Foi medicada e o médico prescreveu cefalexina e instruiu para “manter membro elevado”. No entanto, o médico errou a data na receita, colocando o ano de 2022, o que impediu a compra do medicamento.
Um familiar, vendo a situação de Erizelda, a levou para se tratar em Ouro Preto do Oeste. Foram solicitados exames de urgência e leito de UTI, mas já era tarde demais. Devido ao impacto e à falta de tratamento médico adequado em Ji-Paraná, Erizelda desenvolveu uma trombose que rapidamente circulou no sangue. Ela veio a falecer no dia 20/03 às 05h:17min por tromboembolismo pulmonar.
A família está revoltada, pois no HM de Ji-Paraná, Erizelda não foi colocada nem em observação, apenas recebeu medicação e foi mandada para casa. Agora, a família pretende entrar com uma ação judicial, pois, no entendimento deles, ficou clara a negligência médica.
O Hospital Municipal de Ji-Paraná tem direito de se manifestar com sua versão dos fatos. Esta matéria foi publicada após ouvir a família de Erizelda.