Na tarde desta quarta-feira, 19, Vilhena foi abalada por um crime brutal. Luzia Lima dos Santos, uma mulher de 66 anos, foi assassinada a tiros no Setor 08. Ela morreu sentada em uma cadeira na porta da casa onde vivia sozinha. O caso chocou a comunidade local e levanta questões sobre o envolvimento da vítima com o tráfico de drogas.
Promessa e Conversão Religiosa
Segundo relatos de moradores, Luzia teria feito uma promessa à facção criminosa com a qual estava envolvida. Ela concordou em parar de repassar parte de seus lucros do tráfico. Em busca de proteção, passou a frequentar uma igreja evangélica, onde era vista regularmente assistindo cultos. Essa conversão religiosa é uma estratégia comum para ex-integrantes de facções, que buscam escapar da vingança.
Ameaças e Descumprimento
No entanto, aparentemente, Luzia não cumpriu sua promessa. Ela teria voltado a vender entorpecentes, o que a colocou na mira da facção. Com cerca de 10 perfurações de bala no corpo, incluindo 2 no tórax, 1 na virilha e outras nas pernas, a vítima foi alvejada fatalmente. Uma fonte relatou que Luzia estava “fazendo seus ‘corres’ por fora”, algo que os faccionados não perdoam e costumam punir com rigor.
Motivação e Similaridades
Horas antes do assassinato de Luzia, um rapaz de 23 anos também foi executado a tiros em Vilhena. A motocicleta usada no crime contra Luzia tem as mesmas características daquela vista no homicídio anterior. A polícia investiga se há conexões entre os dois casos e se o tráfico de drogas foi o motivo por trás do ataque fatal.
Proibição e Suspeitas
Informações não oficiais sugerem que Luzia pode ter sido executada a mando da facção por continuar vendendo drogas, mesmo após sua promessa de parar. O grupo criminoso já havia proibido que ela atuasse no tráfico.