Mesmo sendo esfaqueada pelo marido, mulher enviou áudios no grupo de WhatsApp do bairro pedindo ajuda

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Maria do Socorro Monteiro da Costa, de 56 anos, foi morta a facadas — Foto: Divulgação

Maria do Socorro Monteiro da Costa, de 56 anos, que foi morta a facadas, enviou áudios em um grupo do WhatsApp pedindo socorro antes de ser assassinada, segundo a Polícia Civil. A mulher foi morta na casa dela, no Bairro Jardim Passaredo, em Cuiabá, na madrugada de sábado (12). O marido dela, de 53 anos, foi preso suspeito do crime.

Maria do Socorro Monteiro da Costa, de 56 anos, foi morta a facadas — Foto: Divulgação

Em depoimento ao delegado da Polícia Civil Olímpio Fernandes da Cunha, que investiga o caso, testemunhas relataram que viram o casal ingerindo bebida alcoólica e conversando, como habitualmente faziam, por volta de 19h do dia anterior.

À 1h11 de sábado, Maria do Socorro enviou áudios ao grupo de mensagens do bairro pedindo socorro. De acordo com a Polícia Civil, o conteúdo dos áudios indica que a vítima já tinha sido atingida com a perfuração no tórax.

Faca usada no crime foi encontrada pela polícia na mochila do suspeito — Foto: Polícia Civil

Os vizinhos a encontraram caída no chão, na entrada da casa, e acionaram o socorro. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi até o local e constatou o óbito de Maria do Socorro ainda no local.

O corpo estava na entrada da casa da vítima, onde funcionam um bar e um salão de cabeleireiro.

O imóvel estava revirado e com sinais de briga e manchas de sangue em vários pontos da casa.

A polícia disse que Maria apresentava hematomas e uma perfuração de faca do lado esquerdo do tórax.

A equipe de perícia informou que estava concluindo os trabalhos no local do crime quando o suspeito chegou. Ao ser abordado pelos policiais, ele confessou ter ferido a vítima e alegou legítima defesa.

Na mochila que ele carregava, os investigadores encontraram uma faca ainda com manchas de sangue.

O suspeito foi encaminhado à delegacia. O delegado encaminhará representação à Justiça pela conversão do flagrante em prisão preventiva.

Via G1 de MT

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