João Victor Lima da Silva, de apenas 15 anos, foi brutalmente assassinado na noite de sábado (3), nas proximidades do evento Barco Cross, em Jaru (RO). O jovem, que era autista, hiperativo e diagnosticado com transtorno bipolar, teve sua vida interrompida de forma cruel, gerando comoção entre familiares e amigos.
João Victor morava perto do evento e, no momento da tragédia, estava na varanda de sua casa. Ele havia saído a convite de um amigo para “dar uma volta”, mas não voltou. Pouco tempo depois, o jovem foi encontrado sem vida, vítima de uma violência brutal.
A família ainda tenta compreender os motivos do assassinato. Em um desabafo emocionado, a irmã de João Victor expressou o desejo por justiça: “Sim, queremos justiça porque não é justo. O menino era autista, não sabia o que falava. Tiraram a vida de um adolescente com mentalidade de criança. Não é justo. Se Deus permitir, esse cara vai pagar. Porque se ele fez isso com meu irmão, pode fazer com outra pessoa. O tanto de jovem que morre por arma branca não é pouco. Queremos justiça. Que esse cara fique muitos anos atrás das grades. Não tem justificativa. Ele era apenas um adolescente com mentalidade de criança”, declarou, visivelmente abalada.
João era o filho caçula e único menino da família. O velório está sendo realizado na Igreja Assembleia de Deus, próxima à ponte da cidade, perto da casa de sua mãe. O sepultamento ocorrerá nesta segunda-feira (5), às 8h da manhã.
O principal suspeito do crime é Hian Rodrigues Belfort, de 24 anos, conhecido pelo apelido de “Pelezinho”. Hian estava em liberdade condicional, usando tornozeleira eletrônica, mas o dispositivo foi desligado desde as 9h da manhã de sábado, dia do assassinato. Com uma extensa ficha criminal, ele já era bem conhecido das autoridades e responde por diversos delitos.
