Em uma decisão tomada na quarta-feira (24), o juiz João Zibordi Lara, da Vara Única Criminal de Peixoto de Azevedo (671 km de Cuiabá), manteve a prisão de Bruno Gemilaki. A decisão veio após uma audiência de custódia e determinou que Gemilaki permaneça detido até a conclusão das investigações.
Bruno Gemilaki, um médico local, é acusado de invadir uma residência no último domingo (21), armado com uma espingarda calibre 12. Ele estava acompanhado de sua mãe, Inês Gemilaki. Juntos, eles dispararam contra um grupo de pessoas presentes na casa, resultando na morte de dois homens e ferindo um padre.
O alvo do ataque era um garimpeiro, com quem Bruno e Inês tinham uma disputa sobre uma dívida de aluguel de um imóvel. As vítimas fatais do ataque não estavam envolvidas na disputa. O garimpeiro sobreviveu ao ataque após a arma de Inês falhar pelo menos três vezes.
Após o ataque, Inês, Bruno e Márcio Ferreira Gonçalves (marido de Inês), que deu apoio ao crime, fugiram, mas foram presos na terça-feira (23). Todos os três passaram por audiência de custódia e permanecerão detidos.