Marido acusado de matar venezuelana e deixar o filho ao lado do corpo em Ariquemes, será julgado nesta sexta, 18

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Rosmira Margarita Hurtado Perez foi morta por Eduardo Vieira Batista em outubro de 2021 — Foto: Reprodução/Rede Amazônica

Eduardo Vieira Batista, acusado de matar a esposa a facadas em outubro do ano passado, será julgado pelo Tribunal do Júri nesta sexta-feira (18) em Ariquemes (RO), no Vale do Jamari.

Segundo aponta a acusação do Ministério Público, Eduardo matou Rosmira Margarita Hurtado Perez, de 26 anos, no colchão onde ela dormia com o filho em casa. O crime foi motivado por ciúmes.

O réu será julgado por feminicídio e o julgamento de Eduardo deve começar a partir de 8h no Fórum de Ariquemes. A sessão do júri será presidida pela juíza Larissa Pinho Lima, titular da 1ª Vara Criminal de Ariquemes.

O feminicídio consiste no homicídio de mulheres “por razões da condição do sexo feminino” e é considerado um agravante no Código Penal, não o crime em si.

Segundo o Código Penal Brasileiro, o feminicídio é punido com prisão que pode variar de 12 a 30 anos. De acordo com o texto da Lei do Feminicídio, a pena do crime pode ser aumentada em um terço até a metade, caso tenha sido praticado sob algumas condições agravantes, como:

    Crime

    Rosmira Margarita Hurtado Perez foi morta por Eduardo Vieira Batista em outubro de 2021 — Foto: Reprodução/Rede Amazônica

    O crime ocorreu no dia 20 de outubro de 2021. O corpo de Rosmira foi achado na casa onde vivia com o companheiro, no bairro Setor 4. Ao lado do corpo de Rosmira estava o filho dela, de 5 anos, que foi encontrado dormindo no colchão ensanguentado.

    O laudo da perícia apontou que Rosmira foi morta com vários golpes de facada no pescoço. O menino de 5 anos foi resgatado pelo Conselho Tutelar no dia seguinte, após o corpo da mulher ser achado.

    Eduardo fugiu após matar a venezuelana, mas decidiu se entregar em outra cidade seis dias depois da Justiça decretar sua prisão preventiva.

    A mãe de Rosmira, que mora na Venezuela, viajou até Ariquemes uma semana depois para ‘resgatar’ o neto. A mulher precisou de ajuda de outras pessoas para conseguir pagar a passagem e buscar a criança, agora órfã.

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