O homem que foi assassinado esta semana na cidade de Colniza-MT, e cujo a notícia de sua morte foi repercutida em diversos sites pelo Brasil pelo fato de o seu cão permanecer ao lado do corpo até a chegada da polícia (veja a matéria aqui), é o mesmo que em 2015, na área rural de Vilhena, matou com um tiro no rosto a esposa Andréia Lopes, que tinha 35 anos (Reveja a matéria aqui).
Uma sobrinha da vítima comentou no link da reportagem do Folha do Sul Online sobre o caso, compartilhado em uma rede social, sobre a morte de Adilson Caranhato: “Da mesma forma que ele assassinou minha tia ele tbm foi assassinado. Tenho dó do cachorro”, escreveu.
Em pesquisas nos arquivos, o site encontrou a série de reportagens sobre o crime que aconteceu no dia 02 de março de 2015. Andréia Lopes foi morta com um tiro no rosto em um sítio na Gleba Iquê, a cerca de 50 km da cidade, na divisa com o município de Juína (MT).
O marido dela, Adilson Caranhato, se apresentou à polícia no dia seguinte e disse que matou a esposa para defender o filho (Reveja a matéria). Em seu depoimento, Adilson contou aos policiais que não teve a intenção de matar a esposa. Ele contou que ela havia ingerido bebida alcoólica ao longo do dia e que, em dado momento, alterada pela bebida, teria corrido atrás do filho do casal com um facão. Foi neste momento que, supostamente para salvar o menino, teria pegado a espingarda e disparado contra ela.
Adilson respondeu o processo em liberdade e sequer estava presente quando foi julgado e absolvido do assassinato da esposa em 2018, três anos depois do crime (Reveja a matéria aqui).
Fonte: Folha do Sul – Por Rogério Perucci