Na noite de segunda-feira, 16, um homem de 41 anos foi preso pela Polícia Militar no bairro Novo Tempo, em Vilhena, acusado de um ato de extrema covardia: ele espancou e deixou desacordada uma mulher que sofre de esquizofrenia. A vítima tem 49 anos e toma remédios controlados.
Ao receber uma chamada do Corpo de Bombeiros, dando conta de que uma mulher havia sido esfaqueada pelo marido, uma guarnição da PM foi até o local e encontrou o morador no portão.
Questionado sobre o que havia acontecido, o homem disse aos policiais que estava “tudo tranquilo”. Os militares, no entanto, notaram que o homem apresentava escoriações no rosto e no braço, e estava com as roupas sujas de sangue.
Ao perceberem que havia uma mulher caída dentro da casa, os policiais resolveram entrar e o homem tentou impedir a ação, sendo dominado para que os Bombeiros socorressem a vítima.
Uma moradora próxima, ouvida como testemunha, contou que o acusado dá bebidas alcoólicas à mulher, a tranca em casa e costuma agredi-la, mesmo sabendo de sua condição especial.
A vizinha revelou também que, no dia dos fatos, o casal estava no portão, quando o homem começou a gritar com a esposa. Em seguida, a levou para dentro da casa aos empurrões.
Completamente embriagado, o agressor foi levado para a Unisp, mas acabou liberado por determinação judicial, sob ordens para não se aproximar da vítima.
VIOLÊNCIA E TRAGÉDIA
Por telefone, uma filha da vítima contou ao site que o padrasto já matou uma pessoa e estava foragido. O crime aconteceu em 2009, na cidade de Ji-Paraná. A vítima era um homem que tinha 31 anos na época do crime. Na ocasião, o assassino morava em Chupinguaia.
Segundo a entrevistada, o mandado de prisão contra o agressor foi descoberto quando ela e a irmã foram até a Delegacia da Mulher para denunciá-lo por violência e ameaças. O homem exigia ficar com o cartão da mulher, que é aposentada.
A denunciante também relatou que o irmão, o engraxate Josinei Guimarães Alves, de 30 anos, morreu atropelado depois de sair de casa para fugir das ameaças do companheiro da mãe.
O caso comoveu Vilhena, pois a vítima só foi identificada vários meses depois de ser morta na BR 174, pelo carro de um casal que estava voltando do velório de um parente em Vilhena (LEMBRE AQUI).
“A nossa revolta é por ele estar solto. Recentemente, ele esfaqueou um homem, dormiu na delegacia e foi solto no dia seguinte. Será que ele vai precisar matar mais alguém para ficar preso?”, questionou filha da vítima.
Via Folha do Sul Online