Na tarde da sexta-feira, 28, um homem de 27 anos foi preso pelo PATAMO por receptação, posse irregular de arma de fogo e tráfico de entorpecentes. O caso aconteceu no bairro Marcos Freire, em Vilhena.
Uma denúncia anônima levou a polícia até o local. Era de conhecimento dos militares que na casa acontecia o comércio de drogas, e um homem foi visto chegar em uma motoneta prata, com a placa adulterada.
Anteriormente, um veículo com as características do citado na denúncia havia sido roubado. Diante disso, a guarnição foi até o local verificar os fatos. Lá, foi visto o suspeito limpando o quintal, e ao ser abordado, os policiais encontraram no bolso da bermuda do conduzido uma quantidade de R$ 1.504,00 em espécie.
Questionado, o rapaz ficou nervoso e os policiais avistaram do portão três motos dentro da sala. Ao entrar na casa, foram encontradas duas Biz e uma NXR, ambas com registros de roubo e furto e com as placas adulteradas.
Já em revista pelo imóvel, atrás do microondas estavam uma balança de precisão e também 47 gramas de crack; já no quarto, 26 cartuchos de calibre 38 estavam escondidos dentro de uma gaveta. Além das munições, dentro do cômodo também foram encontrados objetos como botija de gás, compressor, assadeira, escapamento de moto, refletor, capacetes, receptor de TV e também várias chaves de motocicletas.
O investigado afirmou saber que as motos são frutos de roubos e furtos, e que comprou cada uma delas por um valor de R$ 1.500,00, de um homem conhecido como “Negão”, porém, não soube dizer o paradeiro do citado.
O rapaz disse ainda que no mesmo dia iria comprar outra moto de Negão, pelo mesmo valor, e que o dinheiro que estava no seu bolso seria para essa negociação. Depois, venderia cada veículo por R$ 3 mil. Já sobre os demais objetos que estavam em sua casa o conduzido não soube informar a origem.
Como não tem emprego, a suspeita é que ele use o comércio de entorpecentes para comprar produtos ilícitos. Com o flagrante, o homem recebeu voz de prisão e foi levado para a Unisp (Unidade Integrada de Segurança Pública).
Fonte: Folha do Sul