No dia em que completam dois anos do ataque contra a mãe, e que levou à morte dela 40 dias depois, em Vilhena, a monitora escolar Josiane Guimarães Alves, 35, pediu ao Folha do Sul para relembrar o caso, já que o autor do crime está foragido e impune até hoje.
Ao publicar a morte da aposentada Adriana Alves Guimarães, que tinha 49 anos na época, este site informou que o autor do espancamento, Cristiano Lemes dos Santos de Brito, hoje com 43 anos, já havia cumprido pena por outro assassinato cometido em Rondônia (LEMBRE AQUI).
Josiane diz que o processo contra o acusado continua correndo na justiça, mas ele segue solto. Existem informações de que Cristiano teria parentes e até uma casa na cidade de Alto Alegre, em Rondônia, porém não há detalhes sobre o paradeiro atual dele.
Com problemas psiquiátricos desde a adolescência, a vítima era aposentada, e seu assassino tinha interesse em usar o benefício. No dia do ataque, depois de dopar a mulher, ele a teria espancado. Cristiano chegou a ser preso no dia em que espancou a companheira, mas acabou liberado apenas com a ordem de restrição para não se aproximar a 300 metros da vítima.
De acordo com a filha, a justiça não sabia da gravidade das agressões contra Adriana, já que ela deu entrada na UPA lúcida, apenas parecia estar em surto, porque o acusado a havia feito ingerir bebida alcoólica junto com a medicação que usava por ser paciente psiquiátrica.
Dois depois do espancamento, a vítima teve que ser intubada, porque as agressões afetaram os pulmões dela. Aí a justiça expediu uma ordem de prisão contra Cristiano, mas ele jamais foi localizado desde então. “Até hoje esse assassino continua livre”, lamenta a filha, que cobra justiça em memória da mãe.