Uma adolescente de 16 anos, identificada como Gabriela da Silva Pereira, foi assassinada em Cáceres, cidade de Mato Grosso a 540 km de Vilhena, após criticar a qualidade da maconha vendida por uma facção criminosa local.
Gabriela fez uma live nas redes sociais falando da insatisfação com o entorpecente que havia adquirido. Esse ato foi interpretado como uma propaganda para a facção rival, o que resultou na decretação de sua morte pela organização criminosa.
O delegado Marlon Nogueira, responsável pelo caso, informou que, além da crítica à droga, o fato de Gabriela aparentar pertencer a uma facção rival contribuiu para sua execução. A jovem costumava postar fotos fazendo sinais associados ao grupo rival, o que reforçou a decisão dos criminosos. Antes de ser assassinada, ela foi submetida a uma sessão de tortura, sendo amarrada e posteriormente executada.
O corpo de Gabriela foi encontrado em uma rua do bairro Nova Era, em Cáceres. Dois suspeitos, de 20 e 24 anos, foram presos e autuados em flagrante pelos crimes de tortura, organização criminosa e homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel. Um dos suspeitos confessou o crime e indicou outros envolvidos, facilitando a captura do segundo suspeito no bairro Vitória Régia.