Familiares de Luan Morais de Lima relataram que o rapaz de 22 anos está desaparecido desde a tarde da quarta-feira, 26, quando teria sido detido junto com o menor acusado de assassinar um policial penal em Vilhena.
Segundo os parentes de Luan, que também é suspeito de participação na morte do agente penitenciário, ele teria sido levado por um grupo de sete homens que estavam à paisana, alguns de bermudas, inclusive; e desde então não foi mais visto. Os parentes disseram que já procuraram por Luan no Presídio Cone Sul, na Casa de Detenção, na Colônia Penal, em hospitais e até no necrotério. Mas, até agora não obtiveram nenhuma informação sobre o paradeiro dele.
Os familiares disseram que uma testemunha contou a eles que, na manhã do dia em que ele sumiu, um grupo de sete homens à paisana invadiu a casa onde Luan estava a procura de “Vitinho”, o autor do assassinato. “Um deles pulou o muro e abriu o portão para os outros entrarem; eles agrediram Luan com um cabo de vassoura e disseram que voltariam à tarde”, afirmou um dos parentes.
De acordo com os familiares, o grupo voltou no período da tarde e encontrou Luan na rua, próximo a casa onde mora. “A testemunha disse que eles estavam em uma moto Titan preta, uma picape Saveiro branca e um Fiat Punto cor de chumbo; eles foram pra cima dele, derrubaram ele, e bateram nele com a coronha da arma”, denunciou um dos parentes.
Sobre o caso, a Assessoria da Polícia Militar assegurou que: “O menor suspeito da morte do policial penal foi detido sozinho. Em momento algum o Luan entrou em uma viatura policial, seja caracterizada ou do pessoal do NI”. A assessoria assegurou ainda que os veículos descritos pelos familiares e que teriam levado Luan não são nem de policiais militares, tampouco da frota do Serviço Reservado da Polícia Militar.
“Se ele estiver envolvido, que pague de acordo com a lei. Mas, a gente quer saber a verdade; a gente que saber a resposta de quem levou Luan e onde colocaram a ele”, disseram os familiares.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Rogério Perucci